Drink de matchá com óleos essenciais para o emagrecimento

blog-featured-matcha-20181030.jpg

O matchá é uma bebida feita com folhas de chá verde moídas. Tem sido recomendado para a perda de peso, regulação do apetite e redução da compulsão alimentar. Como o matcha é feito de folhas inteiras que foram finamente moídas, você está realmente ingerindo a folha inteira. Isso significa que você está obtendo mais nutrientes (como EGCG, L-teanina e minerais) do que se simplesmente mergulhasse as folhas em água, como fazemos com os chás convencionais. Por outro lado, se a folha estiver mais contaminada com metais pesados o risco de intoxicação será maior. Por isso, escolha boas marcas. Em geral, as japonesas são menos contaminadas do que as chinesas.

Muitos estudos mostram que o consumo de chá verde (3 a 4 xícaras por dia) ajuda a desinflamar o corpo, auxiliando no processo de emagrecimento. Como o matchá é mais forte o resultado costuma ser o mesmo porém mesmo com o consumo de uma quantidade bem menor (cerca de 1 xícara ao dia).

A cafeína e o EGCG presentes no chá também podem ajudar a acelerar o metabolismo. Porém, não deve ser utilizado por gestantes, lactantes, bebês, pessoas com pressão alta, problemas renais, hepáticos, pessoas com úlceras estomacais ou transtornos de ansiedade.

Para fazer uma bebida refrescante à base de matchá misture:

  • 2 colheres de matchá (chá verde moído)

  • 1 colher de chá de pó de maca peruana

  • 1 colher de chá de cacau em pó

  • 1 gota de aroma de baunilha ou estévia para adoçar (opcional)

  • 1 colher de sopa de óleo de coco

  • ½ xícara de leite de coco

  • 450 ml de água quente

  • 1 gota de óleo essencial de hortelã-pimenta (opcional)

  • 1 gota de óleo essencial de canela (opcional)

Bata os ingredientes no liquidificador e beba. Também pode ser mantido na geladeira por até 24 horas, caso prefira consumir gelado.

Observação importante: nem todo óleo essencial pode ser consumido. Observe na embalagem se o mesmo é orgânico, verifique a procedência e confirme com a empresa produtora se o óleo é indicado para uso interno (algumas marcas são recomendadas apenas para massagens ou inalações).

Cursos online recomendados para você:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
Tags

Práticas integrativas no tratamento da vigorexia

Pessoas que encaram a aparência como sinônimo de sucesso, saúde e determinação estão mais sujeitas a transtornos alimentares e de imagem. Mídias sociais agravam o problema, impondo padrões de beleza discrepantes e impulsionando regras praticamente impossíveis de serem seguidas. Entre os transtornos mais prevalentes entre homens é a vigorexia. Mulheres costumam apresentar mais frequentemente outros distúrbios como anorexia, bulimia ou compulsão alimentar. Mesmo assim, a vigorexia também pode ocorrer no grupo feminino.

34d72cd2d3f2001dec6483cecfa87a83.jpg

A vigorexia, bigorexia ou transtorno dismórfico muscular é uma doença psicológica caracterizada por uma insatisfação constante com o corpo, levando à prática exaustiva de exercícios físicos. Pode estar associada a uma distorção da autoimagem, em que a pessoa enxerga defeitos estéticos, sentindo-se indigno ou repugnante.

Estudos mostram que frequentadores de academias podem apresentar grande insatisfação com a aparência física, o que aumenta a prática de exercícios para ganho de massa corporal e músculos. Contudo, este aumento pode não ser acompanhado pelo aumento da autoestima, gerando um ciclo vicioso. Pessoas perfeccionistas costumam estar em maior risco, o que acaba afetando outras áreas da vida, como relacionamentos, trabalho, lazer e até a dieta, que tende a ficar mais restrita.

Dietas desequilibradas, com excesso de proteína ou gordura e carência de vitaminas, minerais e fitoquímicos podem gerar distúrbios metabólicos, lesionar tecidos e gerar doenças. O tratamento da vigorexia, assim como de outros transtornos de imagem depende de uma abordagem multidisciplinar. Para a redução do sofrimento mental, estresse e ansiedade recomendam-se práticas de meditação e yoga. A psicoterapia é recomendada para a redução do perfeccionismo. Se a vigorexia estiver acompanhada de depressão o uso de medicamentos pode ser necessário.

Pessoas em sofrimento devem buscar acompanhamento especializado. Dentre os tratamentos destacados na literatura está a Terapia Cognitivo Comportamental, que ajuda pessoas com transtornos a remodelarem os pensamentos errôneos. A terapia é unida ao aconselhamento nutricional, abordagem que ajuda o paciente a repensar a alimetação, fugindo de dietas rigorosas, respeitando desejos, preferências, emoções, cultura e regionalidade. O tratamento inicia-se com acompanhamento semanal com psicóloga e quinzenal com nutricionista, por 3 meses. Para agendar o início do tratamento envie uma mensagem. O pagamento pode ser dividido em até 6 vezes, no cartão de crédito.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Suplementação nutricional no tratamento da ansiedade

Todos temos preocupações, e isso é normal. Mas estar sempre preocupado não é, pois gera estresse e ansiedade, além de aumentar o risco de problemas de saúde e morte devido a ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (derrame).

Diferença entre estresse e ansiedade

Você está indo para o trabalho. Terá uma reunião importante. No caminho derruba café na camisa. Isto gera estresse, uma reação de alarme. Neste momento o corpo é inundado por adrenalina, que faz a frequência respiratória aumentar, dilata as pupilas, gera contração de músculos. Tudo para que você tenha mais foco e energia para resolver o problema.

A ansiedade é diferente. Tem um início mental. Neste caso, você não derrubou café na camisa mas preocupa-se com a possibilidade de isto acontecer, de se atrasar etc. Ou se já derrubou café passa a preocupar-se com a possibilidade de ser ridicularizado ou de não conseguir o que desejava com a reunião. A ansiedade aumentará se acreditar que não há nada a ser feito. Neste caso começará a sentir-se fora de controle.

A melhor forma de gerir as emoções é aprendendo a meditar. Além disso, outras práticas podem ser associadas como massagem e yoga. Por fim, o corpo precisará de nutrientes para que possa produzir neurotransmissores relaxantes. Dentre estes nutrientes estão a taurina, o inositol, a vitamina B6, minerais (zinco, cobre, magnésio).

Revisão sistemática com meta análise (o maior nível de evidência disponível) mostrou que doses acima de 2g de ácidos graxos ômega 3 por dia são eficazes em reduzir os sintomas da ansiedade em indivíduos com o diagnóstico clínico da doença (Su et al., 2018).

Profissionais especializados em fitoterapia poderão prescrever ainda plantas calmantes como Valeriana officinalis ou Griffonia simplicifolia . Saiba mais sobre o tema nos vídeos recentes:

Compartilhe e ajude este trabalho a continuar.
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/