Alguns estudos mostram que as melhores estressam-se mais do que os homens. Médicas residentes são costumam ser mais ansiosas do que seus pares masculinos. Equilibrar vida pessoal, familiar e outras obrigações não é fácil. As mulheres parecem mais sensíveis a conflitos interpessoais. Também podem ter maior vulnerabilidade por terem maior dificuldade de transportar serotonina.
O ciclo menstrual também influencia o humor. O hormônio estradiol é um antidepressivo natural. Por isso, na etapa fértil do ciclo menstrual as mulheres estão menos irritadas.
Já na perimenopausa a irregularidade da produção hormonal é maior. Por isso, o risco de desenvolvimento de depressão é três vezes maior do que em outras fases. Além do uso de antidepressivos, recomenda-se a prática de yoga.
Yoga é uma filosofia imensamente popular e que gera muitos benefícios, como melhoria do foco, da força muscular e da flexibilidade. Praticado com a atitude adequada, também confere uma sensação de paz interior e contentamento.
A prática é conduzida de a relaxar o corpo, conferindo calma. O fascinante da interação mente-corpo é que ela funciona nos dois sentidos. Por exemplo, se você estiver estressado, seus músculos ficarão tensos (preparando-se para fugir de um leão ou de um ladrão), e isso levará a um pensamento mais negativo. Relaxar esses músculos, particularmente os músculos faciais, empurrará o cérebro na direção oposta, longe do estresse e em direção a pensamentos mais relaxados. Da mesma forma, sob estresse, sua taxa de respiração aumenta. Diminuir sua respiração afasta o cérebro da reação ao estresse e, novamente, a um pensamento mais relaxado.
A psicoterapia também ajuda muito. Falar sobre sentimentos reduz a ansiedade e ajuda no gerenciamento da medicação. Indico a Julia Maciel, psicóloga formada pela UnB e que atende online, por videoconferência Atividade física, meditação, acupuntura e yoga também vêm mostrado-se importantes complementos ao tratamento tradicional medicamentoso. Cuide-se!