Vários fatores aumentam a produção de radicais livres e o dano aos tecidos. Mutações genéticas, autoimunidade, tabagismo, dieta inadequada e problemas na conjugação da glutationa podem levar a danos no DNA, alterações no funcionamento das mitocôndrias e a morte celular.
Normalmente, existe um equilíbrio entre a geração dos radicais livres e as defesas antioxidantes. A produção de radicais livres é normal, possibilitando a geração de ATP e a transferência de elétrons para vários tipos de moléculas. Porém, quando o equilíbrio é perdido, há um excesso de radicais livres circulando, gerando danos teciduais começam a se acumular, aumentando o risco de doenças cardíacas, diabetes, câncer, osteoporose, problemas intestinais e Alzheimer.
A prevenção do estresse oxidativo pode ser feita com o consumo de alimentos ou suplementos que contenham resveratrol (uvas roxas), antocianinas (açaí), curcumina (açafrão), EGCG (chá verde), alicina (alho). Várias outras plantas têm mostrado-se eficazes no tratamento de diferentes condições de saúde, justamente por conterem compostos antioxidantes e antiinflamatórios (Saeidnia, & Abdollah, 2013).
Quanto mais variada a dieta, maiores são as chances de uma boa quantidade de nutrientes e fitoquímicos protetores estarem presentes em suas células para o combate dos radicais livres e a prevenção das doenças.