O sistema imunológico é o super-herói que nos defende contra maus elementos (alterações celulares, vírus, bactérias, parasitas, toxinas). Mas às vezes, por razões nem muitas vezes compreendidas, acaba atacando o próprio corpo. Neste momento, podem aparecer as doenças autoimunes, que comumente atingem a pele. Contudo, outros órgãos como rins, pulmões, coração, estômago, pâncreas, tireóide e sistema nervoso também podem sofrer. Os “gatilhos”, ou seja, os fatores que podem gerar uma doença autoimune são variados, incluindo infecções, estresse, sol, medicamentos, alimentos alergênicos, toxinas ambientais, produtos de limpeza.
Estudos mostram que um bebê recém-nascido pode entrar em contato, dentro das barriga damãe, com aproximadamente 287 substâncias químicas diferentes, que podem ser dosadas no cordão umbilical (Houlihan et al., 2005)! Mas há o que fazer. Por exemplo, produtos de limpeza podem ser substituídos por alternativas não tóxicas, feitas com ingredientes simples e óleos essenciais. A dieta industrializada, empacotada, cheia de corantes e conservantes pode ser substituída por uma alimentação caseira.
INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES COMO GATILHOS PARA DOENÇAS AUTOIMUNES
Se você possui intolerância à algum alimento como glúten, leite, laticínios, milho, soja, ovos, feijões, café, álcool, nozes, amendoins, retire-os de sua dieta. Se não tiver certeza, retire e após um mês reintroduza cada um, lentamente, com um intervalo de pelo menos 2 dias entre cada um. Se você tiver problemas gastrointestinais (gases, alterações intestinais, dores), sensação de perda de foco (como se houvesse uma névoa em seu cérebro), dor de cabeça, mantenha o alimento em questão fora de sua dieta por mais 3 a 6 meses. Depois, faça o teste novamente.
Passe longe dos metais pesados. Você também pode avaliar os níveis no corpo em testes de urina, sangue, saliva ou cabelo. Procure um nutricionista caso para realizar um detox seguro. Lembre que o intestino precisa estar muito saudável. A maioria das pessoas com doenças autoimunes tem intestino muito permeável e desequilibrado em termos de bactérias intestinais (condição conhecida como disbiose). Mas há tratamento. Conheça o programa de cura aqui.
Não use medicamentos sem prescrição médica pois estes alteram o pH intestinal e ainda forçam o organismo a trabalhar mais para a eliminação. No processo, perde-se nutrientes protetores. Se a digestão não melhorar, considere a reposição de enzimas, bactérias probióticas e fibras prebióticas. Se o intestino estiver muito ruim outros suplementos poderão ser indicados por seu nutricionista, incluindo L-glutamina, zinco, arginina e betaína.
Lembre, entretanto, que um estilo de vida estressante prejudica seu intestino. Não adianta suplementar vários produtos e continuar sem dormir ou tendo explosões de raiva. Sugiro participar do desafio de 1 ano de yoga para uma vida mais equilibrada. O yoga inclui práticas como meditação, relaxamento, kriyas (técnicas de limpeza e purificação corporal) e posturas que nos ajudam a suar e eliminar toxinas pela pele.