Advertência sobre refrigerantes

Uma pesquisa recente, cujos resultados foram apresentados no 234º encontro da sociedade americana de química, encontrou forte evidência de que refrigerantes adoçadas com xarope de milho rico em frutose, podem contribuir para o desenvolvimento de diabetes e obesidade, principalmente em crianças.

O xarope de milho rico em frutose é o adoçante de escolha de muitas indústrias já que é bastante doce, barato e se mistura facilmente à bebidas.

No estudo, o Dr. Chi-Tang Ho, da Universidade Rutgers, nos EUA, demonstrou que o xarope é rico em compostos reativos que não estão presentes no açúcar comum. Estes compostos reativos (Reactive carbonyls) também são encontrados em altas quantidades no sangue de indivíduos com diabetes e estão ligados às complicações da doença. Baseado nos dados da pesquisa, Ho estimou que uma única lata de refrigerante contém 5 vezes mais carbonils reativos do que a concentração sanguínea de um adulto com diabetes.

O grupo de pesquisadores associados à Ho está agora pesquisando mecanismos através dos quais componentes de chás podem neutralizar os carbonils reativos.

10 estratégias para melhorar a saúde da criançada

(1) aprender de onde o alimento vem (levar à feira, à fazenda, à horta...),

(2) plantar,

(3) agradecer pelos alimentos,

(4) deixar alimentos saudáveis à vista,

(5) dar o exemplo,

(6) oferecer o alimento de várias maneiras (cozido, assado, grelhado, purê, amassado, batido, etc),

(7) consumir alimentos coloridos diferentes e da estação,

(8) beber água,

(9) ter paciênica - comer é um processo de aprendizagem complexo,

(10) comer junto - manter a rotina, com o horário de refeições da família.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Pectina combate o câncer de próstata

Estudo da Universidade de Georgia, nos EUA, demonstrou que a pectina, um tipo de fibra encontrado em frutas e hortaliças e utilizada na confecção de geléias e outros alimentos consegue eliminar as células cancerigenas da próstata em até 40%. O estudo publicado na edição de agosto da revista Glycobiology, demonstrou que a pectina inclusive conseguiu eliminar células que geralmente não respondem à terapia hormonal e por isto são de difícil tratamento com as medicações disponíveis no momento.

Em outros estudos, a pectina esteve relacionada com redução do colesterol e dos níveis de glicose no sangue além de reduzir a divisão celular prevenindo câncer de pulmão e tumores no cólon. O time de pesquisadores agora está envolvido na identificação da menor estrutura dentro da pectina capaz de induzir a morte celular de células cancerígenas afim de fabricar medicamentos e alimentos com mais benefícios à saúde.

Por outro lado, a pesquisadora Mohnen enfatizou em pesquisa que novos estudos são necessários para que possamos saber qual é a dosagem indicada de suplementos com pectina e que a melhor alternativa para a prevenção do câncer até o momento é o aumento do consumo de frutas e hortaliças, que são ricas em pectina. Além disso, as frutas e hortaliças contém outras fibras, antioxidantes e fitoquímicos que também auxiliam não só no combate mas também no tratamento do câncer.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Vitamina E e doenças cardiovasculares

Apesar de a vitamina E ser um potente antioxidante, muitos estudos não conseguiram demonstrar sua capacidade de prevenir ataques cardíacos. Porém, de acordo com pesquisadores da Vanderbilt University Medical Center pode ter havido uso de dosagens muito pequenas e ineficazes nos estudos anteriores.

Os achados publicados on line no Free Radical Biology and Medicine, sugerem que as dosagens de vitamina E capazes de um efeito antioxidante deveriam ser maiores do que as até então utilizadas. No estudo foram administradas 3200 unidades internacionais ao dia por 16 semanas. Esta quantidade é mais de 100 vezes a recomendação e cerca de 4 vezes maior do que as dosagens utilizadas anteriormente nos estudos. Com a quantidade acima a vitamina E conseguiu suprimir a oxidação lipídica em 50% dos pacientes.

Outro estudo utilizou 160mg a 240mg de tocotrienóis + 64 a 95 mg de tocoferol em pacientes cardíacos, por 18 meses. A suplementação atrasou o desenvolvimento de placas ateroscleróticas (Tomeo et al., 1995).

Cuidados na suplementação de vitamina E

Outros estudos já demonstraram que o uso de suplementos de vitamina E podem aumentar a frequência de doenças hemorrágicas em algumas pessoas. Um dos estudos mais famosos neste sentido foi publicado no New England Journal of Medicine com o nome Alpha-tocoferol, beta-carotene cancer prevention study group, no v. 330 de 1994. Doses seguras na cardiologia são de 100 a 400 UI/dia.

A suplementação crônica pode aumentar mortalidade por todas as causas (Miller, 2005). Por isso, o uso é por um período definido. Depois, apenas insira na dieta fontes naturais presentes em alimentos, como nozes, castanhas, amêndoas, germe de trigo e os óleos vegetais.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/