Como combater a fadiga?

São muitas as causas do cansaço excessivo como deficiências nutricionais, problemas na tireóide, tratamento e doenças severas como o câncer, disbiose intestinal. Contudo, as cinco principais causas são:

Onde a energia é produzida no corpo?

As mitocôndrias são as organelas celulares responsáveis pela geração de energia em cada tecido. Carboidratos, proteínas, lipídios e álcool são quebrados, absorvidos e depois chegam às mitocôndrias, onde serão convertidos em ATP (adenosina trifosfato), que é então usado para alimentar todos os processos celulares e metabólicos que ocorrem em seu corpo.

Por serem tão importantes, existem entre 500 e 2.000 mitocôndrias em quase todas as células do corpo. Quando falham os níveis de energia caem e o cansaço aparece. Fora isso, as mitocôndrias ainda são importantes para a defesa celular. Coordenam mais de 500 reações químicas, regulando a homeostase. Para ter mais mitocôndrias exercite-se. A atividade física literalmente torna as mitocôndrias maiores e mais fortes. Fazer sauna também é muito bom para as mitocôndrias.

Um suplemento bastante utilizado no Ayurveda para o combate à fadiga é Withania somnifera Dunal, também conhecido como Ashwagandha ou ginseng indiano.

A Withania somnifera é um arbusto ramificado, que é coberto por um pêlo lanoso, que prospera nas partes mais secas da Índia, Ásia Ocidental e norte da África. Muito utilizada como tònico para aumento da energia e da saúde. Possui também propriedades antiestresse, imunomoduladoras e antiinflamatórias. As doses devem ser individualizadas por nutricionista experiente na área, costumando variar entre 300 a 1.000 mg de extrato à 2,5% de withanolídeos, dividida em 1 a 3 doses ao dia.

Os óleos essenciais também podem ser utilizados para o tratamento da fadiga. Os mais indicados são: hortelã-pimenta, melaleuca, sândalo, frankincense, lavanda, camomila romana, erva-cidreira, bergamota, limão. Aprenda mais sobre o uso dos óleos essenciais aqui.

Compartilhe e ajude este trabalho a continuar.
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Como prevenir pedras nos rins

A litíase renal não é um problema moderno. Pedras nos rins foram identificadas em múmias egípcias. O que Donald Trump não vai acreditar é que o aquecimento global pode estar aumentando o risco de litíase. Quanto mais o clima esquenta, maior o número de pessoas desidratadas e o risco de pedras nos rins. São quatro os tipos principais de pedras nos rins: (1) oxalato/fosfato de cálcio, (2) ácido úrico, (3) estruvita (fosfato de magnésio e amônio) e (4) cistina.

Um fator de risco para todos os tipos citados é a desidratação. O consumo de 2 litros de água ao dia reduz a probabilidade de recorrência da pedra em cerca de metade. As pedras de cálcio são o tipo mais comum de pedras nos rins e podem ser oxalato de cálcio ou fosfato de cálcio. Mas, por mais incrível que pareça, pessoas com cálculos de cálcio não precisam reduzir o consumo do mineral. O mais importante é reduzir o consumo de oxalatos, presentes em alimentos como nozes, espinafre, batata, chá e chocolate.

types-of-kidney-stones.jpg

Os cálculos de fosfato de cálcio são menos comuns que os cálculos de oxalato de cálcio. As causas são diferentes e incluem hiperparatireoidismo e problemas renais. Neste caso, o mais importante é aumentar o consumo de água. Diuréticos também poderão ser prescritos por um urologista.

Outra curiosidade é que pedras de ácido úrico não tem um alto conteúdo de ácido úrico. O que acontece é que a acidez da urina faz o ácido úrico dissolver-se e cristalizar. Para ajustar o pH da urina, além da água, o consumo de carnes deve ser reduzidos. Além disso, podem ser utilizados medicamentos como citrato de potássio e bicarbonato de sódio.

Pedras de estruvita são compostas por fosfato de magnésio e amônia, que alcalinizam a urina. A principal causa é uma infecção bacteriana. O tipo menos comum é a cistinúria, uma condição genética, em que acumulam-se altos níveis do aminoácido cistina na urina. A maioria das pedras de cistina pode ser eliminada aumentando-se o consumo de água.

Ou seja, a diluição é o melhor remédio na prevenção e tratamento da litíase renal. E, lembrando, nossas aulas de química, a água é o diluente universal. Então, capriche no consuma e converse com seu urologista em caso de dúvidas.

PRECISA DE AJUDA? MARQUE SUA CONSULTA ONLINE

Compartilhe e ajude este trabalho a continuar.
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Principais fatores a influenciarem o consumo dos alimentos

Por que você come? Fome, vontade, tédio, tristeza, alegria, disponibilidade, influência dos outros? Muitos fatores influenciam o consumo dos alimentos. Quando consumimos alimentos nutritivos a saúde agradece. Já dietas pobres e maus hábitos contribuem para o acúmulo de gordura corporal e para o aumento da incidência de doenças cardiovasculares, diabetes e vários tipos de câncer.

Estudos mostram que o ambiente pode influenciar as escolhas alimentares positiva ou negativamente. Um estudo italiano mostrou que os principais determinantes da compra de alimentos pouco saudáveis são o preço dos produtos e a presença de descontos, mesmo quando as pessoas têm um bom conhecimento sobre nutrição e leitura de rótulos (Kakaa et al., 2018).

Considerando estes achados os autores sugerem que continuemos a defender a disponibilização de alimentos saudáveis e acessíveis para todos. Outra estratégia é a maior taxação de alimentos pouco saudáveis, como refrigerantes, o que já vem acontecendo em grande parte dos países.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/