A PQQ (pirroloquinolina quinona) é um sal dissódico de quinona obtida por fermentação. Foi descoberta em 1979 por pesquisadores japoneses que observaram que ratos deficientes em PQQ eram menos férteis e tinham problemas na pelugem. Estudos recentes mostram que a PQQ tem importante atividades neuroprotetoras, cardioprotetoras e antienvelhecimento, contudo seus mecanismos de ação não são bem compreendidos (Naveed et al., 2016).
A PQQ tem sido considerada uma vitamina do complexo B, porém com forte ação antioxidante. O natto, prato japonês picante feito de soja fermentada parece ser a principal fonte de PQQ. Outros alimentos fonte incluem salsinha, chá verde, pimentões verdes, batata, batata doce, kiwi e mamão (Kumazawa et al., 1995).
A PQQ possui a capacidade de ativar vias de sinalização diretamente envolvidas no desenvolvimento, função e metabolismo energético celular. Existem evidências de que protege mitocôndrias e células nervosas e reduz o colesterol ruim (Nakano et al., 2015). A associação com a coenzima Q10 (ubiquinona) tem se mostrado interessante ainda para a prevenção de doenças cardiovasculares (McDonald, Sohal e Forster, 2005).
Contudo, ainda não sabemos as dosagens ideais para seres humanos. Estudo publicado em 2015 mostrou que dosagens altas (400 mg/kg/dia) podem ser utilizadas em camundongos por até 13 semanas sem efeitos adversos significativos (Liang et al., 2015). Apesar de suplementos de PQQ serem encontrados facilmente em outros países, como nos EUA, isoladamente ou em conjunto com outros compostos, indica-se que a suplementação seja feita com acompanhamento médico e nutricional.