Estudos mostram evidências de que pacientes com síndrome respiratória aguda em uso de nutrição enteral beneficiam-se da suplementação de óleo de peixe, óleo de borrage e nutrientes antioxidantes (Kagan, 2015).
No trauma, a resposta inflamatória sistêmica pode conduzir à falência de múltiplos órgãos. Ácidos graxos com propriedades antiinflamatórias contribuem para reduzir o risco de falência e sepse em pacientes críticos (Pontes-Arruda et al., 2006). A integração destes ácidos graxos, como o ômega-3 dos peixes, é condição para os efeitos anti-hiperinflamatórios de várias doenças.
Contudo, a absorção intestinal de ômega-3 pode estar prejudicada durante a inflamação sistêmica. Por isto, nem todos os estudos trazem os mesmos resultados. Em geral, quanto mais crítico estiver o paciente menor é a absorção. Porém, após o 4o dia após o trauma a absorção volta a melhorar significativamente.
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