Calorias negativas: Isso existe ou é papo furado?

Quem quer emagrecer lê cada coisa por aí… Um papo comum nas redes sociais e também blogs é o das calorias negativas. Neste vídeo explico o que está por trás do conceito e o que fazer para realmente emagrecer:

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Tecido adiposo marrom no combate à obesidade

Muitas mulheres fazem lipoaspiração mas depois engordam de novo e os problemas de saúde começam a aparecer. Por que? O que acontece é que guardamos a gordura abaixo da pele. Se esta gordura subcutânea é removida o estoque começará a ser maior entre os órgãos abdominais, entre as vísceras. Enquanto as células de gordura abaixo da pele são pequenas, as células do tecido adiposo visceral são grandes e abrigam mais macrófagos. Estas células de defesa são muito importante para nossa imunidade. Mas, quando a quantidade de macrófagos é grande a produção de substâncias inflamatórias aumenta muito. O aumento das citocinas inflamatórias associa-se a maior risco de doenças cardiovasculares, dores, diabetes e certos tipos de câncer. Já a gordura acumulada abaixo da pele produz mais hormônios protetores como adiponectina e leptina, que melhoram a sensibilidade à insulina, principalmente se as células forem do tipo marrom.

Enquanto o tecido adiposo branco, localizado em grande quantidade na gordura visceral, reserva energia, o tecido adiposo marrom é conhecido há muitas décadas como um tecido que acelera a queima de gordura. Isto ocorre pois este tecido possui uma proteína termogênica (a UCP-1 ou termogenina) na membrana interna de suas mitocôndrias. A UCP1 permite que o tecido adiposo marrom produza mais calor do que o tecido adiposo branco. O aumento da atividade do tecido adiposo marrom melhora a sensibilidade à insulina (Winn et al., 2016). A ativação da UCP1 também levaria a um aumento do gasto energético e seria uma possível arma no tratamento da obesidade e do diabetes

O tecido adiposo marrom é característico de animais que hibernam, como os ursos. Bebês humanos também possuem uma grande quantidade deste tecido para manter seus corpos aquecidos durante o sono. Conforme vamos crescendo a quantidade de gordura marrom vai diminuindo e a de gordura branca vai aumentando. Mas podemos ajudar as células de gordura branca a transformarem-se em células marrons, processo conhecido como browning ou “amarronzamento”.

Estratégias para aumentar o escurecimento do tecido adiposo

Ativam o tecido adiposo marrom: a adrenalina (produzida durante a atividade física), o hormônio da tireóide, o frio, o hormônio irisina, fitoquímicos (como curcumina do açafrão, capsaicina da pimenta, EGCG do chá verde, resveratrol das uvas), EPA (ômega-3) a dieta antiinflamatória rica em ervas e condimentos (canela, menta, gingeng, etc) e a melatonina.

A melatonina é um hormônio produzido naturalmente pela glândula pineal quando o dia escurece. Ratos e humanos que não possuem a glândula pineal ganham peso e apresentam distúrbios metabólicos durante a vida e a suplementação noturna de melatonina, reverte estas alterações (Halpern, 2018). Pessoas que trocam o dia pela noite e pessoas que levam o celular para a cama e passam horas olhando a luz que sai da tela do aparelho, produzem menos melatonina.

Eu tento dormir cedo, mas não gosto de banho gelado. Apesar disso, faço surf e o mar aqui em Portugal é frio. Mas o calor também pode fazer bem. Sobre este tema, assista ao vídeo a seguir:

Exemplo de formulação para a ativação do tecido adiposo marrom:

* Trans Resveratrol – 50 a 100mg

* Capsaicina - 12mg

Aviar doses suficientes para X dias, em cápsulas vegetais.

Posologia: Consumir 1 dose ao dia, sob orientação nutricional.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Causas e tratamento da ansiedade

ansiedade é uma reação normal do organismo frente a situações que provocam medo, dúvida ou expectativa. Muitos fatores contribuem para o estas emoções: tragédias, problemas familiares, sociais ou financeiros, situação política do país, exposição tóxica, dieta, exposição a campos eletromagnéticos, uso de celular…

A ansiedade também pode ser herdada dos pais. Não só copiamos seus comportamentos mas também compartilhamos a anatomia cerebral. Regiões que processam o medo (como a amígdala e hipocampo), são similares entre pais e filhos, diz o Dr. Ned Kalin, professor de psiquiatria da Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin. Porém, esta contribuição é de apenas 4% nos nossos níveis de ansiedade. Uma pequena parte do quebra cabeças.

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Muita ansiedade acaba sendo ruim pois gera dificuldade de concentração, fadiga, irritabilidade, problemas para dormir, dificuldade de descansar, inquietação, aumento da pressão arterial, arritmia cardíaca, tensão muscular, dores de cabeça, problemas no estômago… Por isso, ajude-se indo para a cama mais cedo, estabelecendo metas possíveis de serem cumpridas, fazendo uma atividade física duas a três vezes por semana, respirando de forma lenta e profunda, repetindo frases positivas ou mantras, meditando e praticando yoga, ficando menos tempo no celular.

Alimente-se também adequadamente. Carências nutricionais dificultam a produção de neurotransmissores que relaxam. A dieta deve ter quantidades apropriadas de magnésio, vitamina D, complexo B e ômega-3. Estes nutrientes podem ajudar a reduzir a ansiedade em até 30%. Converse com seu nutricionista.

Lembre que o tratamento da ansiedade é complexo e a psicoterapia também ajuda muito. Falar sobre sentimentos reduz a ansiedade e ajuda no gerenciamento da medicação. Indico a Julia Maciel, psicóloga formada pela UnB e que atende online, por videoconferência (juliat.maciel @ gmail. com). Atividade física, meditação, acupuntura e yoga também vêm mostrado-se importantes complementos ao tratamento tradicional medicamentoso. Cuide-se!

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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