Dieta cetogênica terapêutica na trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down)

A partir do trabalho dedicado de muitos cientistas, o conhecimento avança na área de nutrição & trissomia do cromossomo 21. Está na hora de estudarmos novas abordagens que contribuam para a melhoria da saúde de pessoas com síndrome de Down. No ano de 2023 a atualização científica está sendo sobre a dieta cetogênica terapêutica.

Muitos estudos vêm apontado para a importância de corrigirmos o metabolismo glicolítico cerebral se queremos prevenir ou reverter o declínio cognitivo associado à idade. Em estudo de caso publicado pela dra. Annette Bosworth a dieta cetogênica terapêutica conseguiu restaurar a função cognitiva de mulher de 47 anos com síndrome de Down diagnosticada com doença de Alzheimer e crises de ausência com declínio cognitivo acelerado ao longo dos últimos 6 anos.

A dieta aumentou a pontuação da Escala de Atividades da Vida Diária de 34 para 58. Uma dieta cetogênica terapêutica foi associada a uma melhora cognitiva significativa nesta paciente com síndrome de Down e demência concomitantes. A partir de agosto terei novo grupo de estudos para discussão da dieta cetogênica terapêutica na T21. Discutiremos os suplementos para resgate da bioenergética cerebral, controle do estresse oxidativo e neuroinflamação e protocolo de dieta cetogênica terapêutica na T21.

Nutricionistas, neurologistas, psiquiatras, endocrinologistas, pediatras, alergologistas, oncologistas, cardiologistas e ginecologistas são alguns dos profissionais que precisam dominar a dieta cetogênica terapêutica. Mais e mais evidências acumulam-se nestas áreas acerca dos benefícios da cetose no tratamento coadjuvante de diversas condições. Infelizmente, não há treinamento nesta área nas faculdades e precisamos correr atrás de outras formas.

Eu fui aos EUA para minhas formações e agora compartilho este conhecimento na plataforma científica https://t21.video. Lá você encontra mais de 300 vídeos e no novo curso, dieta cetogênica terapêutica, já estamos na 7a aula hoje. Inscreva-se para as aulas semanais gravadas:

"O curso atendeu as minhas expectativas. Gostei da forma segura e da comprovação científica em relação à todo assunto abordado" - Mercês (aluna de turma anterior).

"As videoconferências são fáceis de acessar. o curso já dá muita noção sobre a nutrição na SD. Agora cabe a nós estudar e assimilar tudo! - Lauciele (aluna de turma anterior).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Suplementação adequada para pacientes em uso de metotrexato

O metotrexato (MTX) é um dos medicamentos usados no tratamento da leucemia infantil, psoríase, reumatismo, artrite, eczema e outras doenças da pele. O uso por curto tempo pode causar náuseas, diarreia, cansaço. Por longo tempo pode causar neurotoxicidade. O que acontece é que a droga interfere no metabolismo da vitamina B9. Por isso, a vitamina deve ser suplementada na forma de ácido folínico ou metilfolato para que os efeitos colaterais agudos sumam.

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Metotrexato na artrite

As ações do MTX no ácido fólico não estão relacionadas à sua capacidade de reduzir a inflamação e o dano articular nas baixas doses usadas no tratamento da artrite reumatóide. Assim, o uso da vitamina B9 reduz o risco de efeitos colaterais, sem comprometer o tratamento. Existe B9 em suplementos multivitamínicos. Porém a quantidade ali presente é geralmente de 400 mcg e pacientes com artrite fazendo uso de MTX podem precisa de dosagens entre 1.000 mg e 2.000 mg para adequado controle dos sintomas. Além disso, o ácido folínico e o metilfolato serão mais eficientes do que o ácido fólico contido na maioria dos multivitamínicos

Metotrexato no câncer

O metotrexato também é usado no tratamento de células malignas, como na leucemia. O remédio inibe a enzima que reduz o ácido diidrofólico (DHF) em tetrahidrofolato (THF). Dessa forma, o medicamento reduz a síntese de DNA, a replicação e restauração celular, a proliferação de tecidos, contribuindo para o tratamento do câncer.

Neste caso, não é possível o uso do suplemento de B9 já que o que se quer é justamente o impedimento destas reações. Porém, o metotrexato, assim como o óxido nítrico (frequentemente usado no tratamento da leucemia) reduzem a vitamina B12, aumentando o risco de neuropatias e manifestações neuropsiquiátricas como depressão, fraqueza, fadiga, ataxia. Por isso, a suplementação de vitamina B12 é recomendada para este grupo.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/