Envelhecimento epigenético acelerado e câncer em mulheres na pós-menopausa

O envelhecimento é um importante fator de risco para a maioria dos tipos de câncer. Em particular, o câncer de mama é uma doença associada à idade, cuja incidência aumenta drasticamente após a menopausa. Ao envelhecermos há um acúmulo de alterações genéticas (mutações). Mesmo assim, existem diferenças entre as mulheres.

Um estudo demonstrou que a metilação (inserção de um carbono) do DNA (DNAm) é o biomarcador altamente preciso do envelhecimento. O marcador de envelhecimento baseado em DNAm também é conhecido como 'relógio epigenético' já que permite estimar com precisão a idade real de todos os tecidos e tipos de células. A idade epigenética do sangue foi considerada preditiva de mortalidade por todas as causas, além de estimar o grau de fragilidade, funcionamento cognitivo e físico.

Estudos recentes também sugerem que o relógio epigenético pode ser usado para prever o risco de câncer de mama na pós-menopausa (Ambatipudi et al., 2018). Algumas mulheres possuem alterações genéticas que dificultam a metilação e isto pode ser corrigido com suplementação de nutrientes adequados.

A regulação do relógio epigenético também depende do combate ao estresse e da inflamação, além de reduzir a velocidade de envelhecimento. Neste sentido, indico o livro “O segredo está nos telômeros”. Tenho um resumo em meu canal do YouTube:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/