Alimentação consciente: Ebook gratuito

Estudos mostram que comer de forma desatenta aumenta as chances de consumo calórico excessivo e de obesidade, hipertensão, diabetes e síndrome metabólica. Comer de forma consciente significa escolher direcionar a atenção na hora da alimentação à todas as sensações advindas do ambiente interno e externo, sem julgamentos. Saiba mais no Ebook gratuito ou no curso online

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Mastalgia: alivie as dores nas mamas adotando uma melhor alimentação

Aproximadamente 80% das mulheres sofrem com algum desconforto relacionado à tensão pré menstrual. A mastalgia ou dor mamária é bastante comum neste período, mas a alimentação adequada pode contribuir para atenuar significativamente a dor, calor e inchaço das mamas.

O inchaço deve-se principalmente ao aumento do hormônio aldosterona. Alimentos ricos em vitamina B6 (piridoxina) e potássio modulam a produção do mesmo. Vá de  banana, arroz integral, batata, salmão, couve, fígado, manga, lentilha, feijão, espinafre, abacate, beterraba, açaí, ameixa, água de coco e tomate, batata doce.

A inflamação, dor e calor podem ser combatida com o aumento do consumo de ômega-3 presente em peixes como  atum, salmão e sardinha, na semente de linhaça e no azeite de oliva. Chás com efeito diurético, calmante e antiinflamatório também são sugeridos:  hortelã, camomila, erva cidreira, capim limão, gengibre, canela.

Alguns outros alimentos podem agravar o quadro de TPM. Evite alimentos industrializados, ricos em gorduras ruins, sal e corantes. Deixe de fora da dieta os embutidos (salsicha, linguiça, presunto), enlatados, condimentos industrializados e doces em geral. O glúten também pode estar inflamando. Estudos mostram que mesmo pessoas não celíacas podem ser sensíveis a esta proteína. Por isto troque os pães pelas batatas e tubérculos, os salgadinhos por frutas, o macarrão pelo arroz integral ou pela quinoa.

Converse com seu nutricionista sobre a suplementação de compostos com propriedades antiinflamatórias ou moduladoras de hormônios, como a vitamina E (antioxidante), o magnésio (envolvido no aumento da serotonina, neurotransmissor ligado ao bem estar), óleos como borrage e prímula, ricos em ácidos graxos com propriedades antiinflamatórias eficientes no alívio das mastalgias.

PRECISA DE AJUDA? MARQUE AQUI SUA CONSULTA.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Carência de vitamina D é associada ao autismo - mais um estudo sobre a gestação

Desde 2010 pesquisadores vem buscando compreender a relação entre a carência de vitamina D e o autismo  (Eyles, 2010; Chen et al., 2016Mazahery et al., 2016; Wang et al., 2016). Existem receptores para a vitamina D no núcleo das células de diferentes tecidos. No cérebro, a vitamina D atua como um esteróide neuroativo, capaz de afetar o desenvolvimento e função cerebral. Possui papel na mielinização dos neurônios e geração de conexões entre os mesmos (Wang et al., 2016).

A preocupação com a vitamina D deve se iniciar na gestação. Estudos mostram que mães de crianças autistas possuíam menores concentrações da forma ativa da vitamina durante e após a gestação. A carência de vitamina D, principalmente no primeiro trimestre gestacional, é a que mais relaciona-se ao autismo nos bebês (Chen et al., 2016). 

Ao nascer, polimorfismos (alterações) em genes para os receptores de vitamina D (VDR) são mais comuns em crianças com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) (Coskun et al., 2016). Baixos níveis baixos de vitamina D em crianças correlacionam-se com mais sintomas relacionados aos TEA, medidos pelas escalas CARS e ABC. A suplementação melhora os sintomas, principalmente em crianças pequenas (Feng et al., 2016).

Por isto, a dosagem de 1.000 UI de vitamina D/dia é sugerida por alguns autores em crianças com autismo até o 3o ano de vida. Sugerem também que mulheres que já possuem um filho com TEA recebam 5.000 UI/dia de vitamina D ao engravidarem novamente. Ao nascer os bebês devem já começar também a serem suplementados com 1.000 UI de vitamina D/dia até o 3o ano. Com isso, apenas 1 em 19 crianças (5%) desenvolvem TEA. A conduta é apoiada já que sem a suplementação até 20% das crianças que já possuem um irmão com TEA também o desenvolvem (Stubbs e Green, 2016).

O livro de Michael F. Holick, "Vitamina D", é considerado uma referência essencial sobre o tema. Ele oferece informações detalhadas sobre a importância da vitamina D, como obtê-la e como ela pode melhorar a saúde.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/