Os antioxidantes e o estresse oxidativo parecem participar dos mecanismos patobioquímicos no transtorno do espectro do autismo (TEA). Em um estudo, 90 crianças com diagnóstico de TEA tiveram as concentrações de CoQ10, MDA e atividade de enzimas antioxidantes (superóxido dismutase ou SOD e glutationa peroxidase ou GPx) avaliadas antes e após o uso da suplementação com coenzima Q10.
Por 100 dias receberam suporte com CoQ10 em doses diárias de 30 e 60 mg. Os dados sobre o comportamento das crianças foram coletados de pais e babás. O suplemento ajudou a reduzir o estresse oxidativo e melhorar escores avaliados por meio da escala CARS, sono e sintomas gastrointestinais (Mousavinejad et al., 2018). O artigo não discute se adolescentes ou adultos beneficiariam-se de doses mais altas.
A coenzima Q10 pode ser manipulada em farmácias especializadas ou adquirida pronta, sob indicação de médico ou nutricionista: