Meditação da árvore

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

O que acontece quando pais e filhos meditam juntos?

Meditação não é a primeira palavra que vem a mente quando pensamos na educação dos filhos. Porém, já que está aqui considere meditar junto com seus pequenos pois a prática beneficia toda a família. Ajuda crianças a superarem a timidez, aumenta o foco e os níveis de concentração, acalma e desperta a criatividade. Práticas meditativas sustentam a curiosidade natural das crianças.

Como pai ou mãe dê o exemplo. A meditação não pode ser apenas uma prática para que seus filhos atendam à sua necessidade de paz e tranquilidade. Meditação não é um mecanismo de controle. Crianças continuarão sendo crianças. E, se você não medita, não há motivo para a criança querer aprender.

Quando você medita seu filho percebe o que está fazendo. Isso encoraja a imitação. Algumas crianças resistirão mas continue meditando. Sem forçar um dia se juntarão a você. Apenas plante a semente e aproveite a jornada.

Muitos pais de crianças com autismo estão se voltando para a meditação, esperando que isso ajude os filhos com sintomas como ansiedade, depressão, dificuldade para dormir, foco, pensamentos repetitivos e autorregulação. A pesquisa sobre os benefícios da meditação em crianças no espectro autista é promissora. Em um estudo, pais de crianças ao longo do espectro participaram de um programa de atenção plena de oito semanas, depois ensinaram-no a seus filhos. Os adultos tiveram melhorias nas áreas de estresse parental e qualidade de vida da família. As crianças reduziram os comportamentos disfuncionais (Hwang et al., 2015). Uma série de outros estudos mostrou que a prática da atenção plena contribuiu para a redução da ansiedade e agressividade entre adolescentes com autismo.

Praticar meditação exige paciência, por isso é melhor começar com alguns minutos e, eventualmente, aumentar o tempo. Algumas crianças, com o tempo, conseguirão meditar por até 10 minutos. Alguns adolescentes até 1 hora. Porém, mas importante do que a duração da sessão é a frequência com que a criança medita.

A meditação pode ser praticada em qualquer momento do dia, proporcionando interrupções mentais em relação às preocupações, ao mesmo tempo que ajuda as crianças com autismo a apreciarem o momento presente. Em meu canal de meditação você encontrará várias práticas para pais e filhos. O quanto antes começar melhor.

Os olhos podem ficar abertos ou fechados. Diga logo no início da prática quanto tempo a meditação irá durar. Com o tempo as crianças aprendem a focar em cada parte do corpo e a reconhecer sinais de ansiedade ou agitação como suor nas mãos ou aperto no peito. Assine o canal para não perder nenhum episódio novo.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Deitem-se para meditar

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/