Whey protein para ganho de massa magra: prós e contras

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Outro dia estava com vontade de um docinho. Acabei usando coisas que haviam em casa para fazer um mousse. Na despensa encontrei figo desidratado, tâmaras, aveia, castanha do Brasil (Pará), banana e coco desidratado. Hidratei os figos e as tâmaras e depois bati no liquidificador com os demais ingredientes. Ao final coloquei 1/2 scoop de whey protein. Dava para fazer o mousse sem whey? Com certeza. Vale a pena usar o whey? Depende!

Eu sou vegetariana (não como carne, peixe, frango, porco…). Mas como ovos e iogurte (às vezes). Tem dias que minha dieta fica mais pobre em proteína e acabo usando um extrato vegetal (como ervilha, lentilha, grão de bico), ou o whey para complementar. O whey protein é um concentrado rico em proteínas de alto valor biológico, com altas doses de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), importantes para a manutenção da massa muscular durante o emagrecimento e importantes também para a hipertrofia. Agora, se você já se acaba nos churrascos, tomar whey não trará benefício adicional algum. Neste caso, o que fará a diferença para o ganho de massa magra será o treino adequado.

Muita gente gosta do whey misturado na água. Eu particularmente acho horrível. Por isso, em geral, acabo consumo quando faço uma sobremesa como essa ou quando não tenho tempo mesmo para cozinhar comida de verdade. Mas é raro, afinal, cozinhar um ovo não dá trabalho algum e é muito mais gostoso do que whey protein (pelo menos para meu paladar).

Quer saber mais sobre o whey? Confira o vídeo:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Leucemia e obesidade na trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down)

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Crianças e adolescentes com Síndrome de Down (SD) são mais propensos a ter sobrepeso ou obesidade do que aqueles sem SD. Quando, além da trissomia do cromossomo 21, a pessoa desenvolve leucemia linfóide aguda (LLA) o risco de excesso de peso aumenta.

A LLA é um tipo de câncer das células sanguíneas, caracterizada pelo desenvolvimento de células imunes imaturas. Os sintomas mais comuns são cansaço, palidez, febre, facilidade em ferir-se, aumento do volume dos gânglios linfáticos e dor óssea. Desenvolve de forma agressiva, sendo a mortalidade elevada quando o tratamento não é adequado.

Pessoas com SD desenvolvem a LLA em taxas mais altas que a população geral, e o tratamento quimioterápico está associado ao ganho excessivo de peso. Durante o tratamento podem surgir vários efeitos colaterais como diarreia, náuseas, vômitos, anemia, distorção do paladar. Muitas crianças desenvolvem no período preferência por lanches rápidos como pão, iogurte, bolo e leite. Sozinhos os mesmos não suprem as necessidades nutricionais das crianças. A variedade nutricional é fundamental em todas as fases da vida, inclusive durante o tratamento do câncer.

Após o tratamento da leucemia a criança pode desejar manter o padrão monótono com pão, bolo e laticínios. A carência de vitaminas, minerais, fitoquímicos e o excesso de carboidratos simples pode contribuir para o ganho exagerado de peso em fases posteriores da vida.

Discuto muitas questões relacionadas à suplementação de compostos específicos no curso online. Saiba mais aqui.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Sobrepeso e inflamação aumentam o risco de anemia

A má nutrição é responsável por mais problemas de saúde do que qualquer outra causa. Doenças derivadas do excesso de peso e da obesidade contribuem para cerca de quatro milhões de mortes em todo o mundo, afirma Corinna Hawkes, diretora do Center for Food Policy. Além do excesso de peso, a anemia é extremamente comum tanto em pessoas que estão abaixo do peso quanto em pessoas acima do peso.

Uma grande parte do problema são as escolhas alimentares e de estilo de vida. O consumo de alimentos ultra-processados e de baixíssima qualidade nutricional é cada vez mais comum. Dentre as causas da anemia ferropriva em pessoas de baixo peso destacam-se o baixo consumo de ferro e vitamina C, as parasitoses (verminoses) e a diarreia.

Entre as pessoas com excesso de peso e obesidade as principais causas da anemia são as cirurgias de estômago e/ou intestino e a inflamação. Falo mais sobre este último aspecto nestes vídeos:

Outras estratégias importantes para o combate à inflamação:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/