O coração é um músculo, o motor do corpo humano. Após um evento cardíaco ou após doenças que afetam o músculo cardíaco (como a infecção pelo coronavírus) são comuns sintomas como cansaço extremo até em tarefas banais como tomar banho e lavar os cabelos. A reabilitação cardíaca depende de treino físico e alimentação adequada.
Uma dieta não saudável é um fator de risco para doenças do coração e para a prevenção da deterioração do músculo cardíaco. A dieta deve ser rica em frutas, verduras, condimentos antiinflamatórios, ácidos graxos do tipo ômega-3 (peixes, castanhas sementes), ômega-9 (castanhas, azeite de oliva), boa hidratação e calorias adequadas para manutenção de um peso saudável. É muito mais fácil o seguimento de uma dieta saudável quando a família inteira adota um padrão alimentar gostoso, nutritivo, baseado em alimentos in natura.
Alimentação adequada e atividade física são importantes para todas as pessoas e na síndrome de Down são o melhor remédio para prevenção da obesidade, desordens musculares, modulação de genes e controle da inflamação e do estresse oxidativo. Hoje, para falar do papel da atividade física na reabilitação cardiovascular trouxe o professor Paulo Marcelo Maia-Lopes, de Brasília:
Paulo Marcelo Maia-Lopes - Educador físico, especialista em Fisiologia do Exercício Aplicada a Prevenção e Reabilitação Cardiovascular (Faculdade de Medicina – USP); Mestre em Biodinâmica do Exercício (Faculdade de Educação Física - UnB). Atuando como personal trainer para alunos com síndrome de down desde 2017.