Ao nascer, o bebê possui cerca de 100 bilhões de células cerebrais. Por volta dos 3 anos, essas células desenvolvem 1 quatrilhão de ligações, o dobro de conexões de um adulto. Aos 4, estima-se que a criança tenha atingido metade do seu potencial intelectual!
Para o desenvolvimento do potencial completo a criança precisa de estímulos, amor, companheirismo e nutrientes. A alimentação começa na barriga da mãe e por isto a gestante deve seguir uma dieta equilibrada e suplementada, conforme suas necessidades. Nutrientes como colina, glutamina, ômega 3 rico em DHA, metilfolato podem ser importantes.
Quando a criança nasce o ideal é que seja amamentada uma vez que o leite materno fornece todos os nutrientes que o bebê precisa. A mãe deve continuar com uma dieta adequada e suplementada com nutrientes adequados.
Aos 6 meses o bebê começará a receber a alimentação complementar. Estudos comprovam que alimentos inadequados prejudicam o QI das crianças. Por isso, a comida deve ser natural, feita em casa, sem alimentos ultraprocessados. Até os 2 anos de vida o desenvolvimento do cérebro é muito acelerado e continua depois de forma mais lenta por muitos anos. Esta fase, até os 2-3 anos é o que chamamos a “época de ouro” para a formação do bebê.
Depois, o trabalho maior é para contribuir nesse desenvolvimento neural, promover a neuroplasticidade e, após os 25 anos, para manter a cognição, não deixar acontecerem perdas. Neste sentido, a dieta deve manter características antiinflamatórias, antiglicantes. Nosso cérebro é guloso pois trabalha o dia todo e demanda aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas (como B9, B12) e minerais (como magnésio). Além disso, precisa estar desinflamado e fitonutrientes (como curcumina e EGCG), além de vitaminas antioxidantes continuam sendo importantes.