Causas e consequências da inflamação crônica

O que doenças cardíacas, obesidade, artrite reumatóide, diabetes, gota, asma, hipertensão, aterosclerose, osteopenia, câncer, resistência à insulina, sarcopenia, Alzheimer e outras condições crônicas têm em comum? Isso mesmo, a inflamação crônica! Algumas causas comuns da inflamação são tabagismo, alto consumo de álcool, dieta rica em alimentos ultraprocessados, obesidade, estresse e disbiose intestinal.  

Receba a newsletter semanal. Dra. Andreia Torres é nutricionista, mestre em nutrição, doutora em psicologia clínica, especialista em yoga.

Quando o intestino não está legal, há a passagem de toxinas como lipopolissacarídeos bacterianos (LPS) para a corrente sanguínea. Estes geram inflamação. Para combatê-la é importante manter um adequado consumo de fibras e repor bactérias boas. Além disso, consuma boas fontes de ômega-3, nutriente que aumenta a fosfatase alcalina intestinal, enzima que contribui para a eliminação de LPS (Kelly, Colgan & Frank, 2012).

A redução da inflamação depende de uma dieta saudável. Frutas e verduras contribuem com vitaminas, minerais antiiflamatórios. Castanhas e sementes possuem minerais e ácidos graxos capazes de prevenir doenças do cardiovasculares e diabetes. Chás são ricos em polifenóis antiinflamatórios. Consulte um nutricionista!

Várias causas de inflamação crônica sistêmica (ICS) de baixo grau e suas consequências foram identificadas. Conforme mostrado à esquerda (clique na figura para ampliar), os gatilhos mais comuns de ICS (no sentido anti-horário) incluem infecções crônicas, inatividade física, obesidade (visceral), disbiose intestinal, dieta, isolamento social, estresse psicológico, sono perturbado e ritmo circadiano perturbado e exposição a xenobióticos, como poluentes atmosféricos, resíduos orgânicos, produtos químicos industriais e tabagismo. Conforme mostrado à direita, as consequências da ICS (no sentido horário) incluem síndrome metabólica, diabetes tipo 2, doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD), doença cardiovascular, câncer, depressão, doenças autoimunes, doenças neurodegenerativas, sarcopenia, osteoporose e imunosenescência (Furman et al., 2019).

Compartilhe se achou interessante.

Aprenda mais sobre o tema:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/