Circulando no sangue estão as células brancas (leucócitos), do sistema imune. Produzimos em um dia normal cerca de 50 bilhões destas células de defesa. Já uma pessoa com uma infecção pode produzir 100 bilhões de leucócitos ao dia.
Neutrófilos são os leucócitos mais abundantes no sangue de adultos. Destroem bactérias em vários tecidos. Eosinófilos representam entre 3 a 5% dos leucócitos. Aumentam durante alergias, doenças parasitárias e câncer. Os basófilos são mais escassos no sangue, produzem histamina e heparina em processos alérgicos. Estas substâncias contribuem para a dilatação dos vasos sanguíneos e para a anticoagulação.
Linfócitos são células agranulares (sem grânulos). Também são muito importantes no processo imunológico, estando envolvidos na produção de anticorpos. Por fim, monócitos são células que tornam-se macrófagos, os quais fagocitam vírus, fungos e bactérias. Também destroem células mortas e danificadas no sangue.
O aumento dos leucócitos acima de 10 bilhões são um dos sinais, por exemplo, de apendicite. Mas os leucócitos também aumentam em decorrência de qualquer outro tipo de inflamação. Fumantes costumam ter maiores contagem de leucócitos circulantes. Assim como indivíduos obesos que por serem mais inflamados têm pelo menos 2 bilhões de leucócitos a mais circulando no sangue. Porém, isto não é necessariamente bom. É comum que a mortalidade entre pacientes com maiores contagens de células brancas circulantes seja acima da média.
Alguns pesquisadores acreditam que a contagem de leucócitos pode ser considerado um marcador de inflamação, mais barato que a proteína C-reativa. Para reduzir a inflamação do corpo é importante a adoção de um estilo de vida saudável que inclui atividade física, baixo consumo de álcool, redução do percentual de gordura corporal, alto consumo de frutas e verduras. E quem fuma deve procurar um programa de cessação do tabagismo.
Outras estratégias importantes para o combate à inflamação:
uso de condimentos e dieta antiinflamatória baseada em plantas;
suplementação adequada de ômega-3:
beber pouco e não fumar;
exercícios respiratórios (aprenda no curso “tudo sobre yoga”)
redução do estresse oxidativo;
redução do consumo de açúcar e alimentos com alto índice glicêmico;
eliminação das gorduras hidrogenadas da dieta;
suplementação adequada de micronutrientes, aminoácidos e fitoquímicos com ações específicas no cérebro. Muitos deles possuem efeitos neuroprotetores incluindo: Allium sativum, Bacopa monnierae, Centella asiatica, Withania somnifera, Salvia officinalis, Ginkgo biloba, Huperiza serrata, Angelica sinensis, Uncaria tomentosa, Hypericum perforatum, Curcuma longa, Crocus sativus, Valeriana wallichii, Glycyrrhiza glabra, Scutellaria baicalensis, Angelica pubescens, Morus alba, Salvia miltiorrhiza, Uncaria rhynchophylla (Kumar e Khanum, 2012). Aprenda mais no curso psiconutrição!