A complexidade do corpo humano ilustrado nas linhas do metrô

O corpo humano é formado por uma intrincada rede de células, tecidos, vasos sanguíneos e complexos circuitos neurais. Na imagem a seguir você verá o corpo humano de uma forma diferente. O esquema foi inspirado no sistema de trânsito de Londres e criado por Jonathan Simmonds, médico residente no Tufts Medical Center.

Na imagem cada sistema foi dividido por 'linhas' coloridas, como:

  • Sistema Vermillion (linha rosa): cobre uma das menores áreas de superfície, a saber, o limite ao redor da boca, do arco do cupido ao lábio inferior.

  • Sistema de vias aéreas (linha preta): representa as seções do nariz e da boca, da traquéia até os pulmões. O sistema também trabalha com artérias e veias brônquicas - as linhas azuis e vermelhas listradas, respectivamente.

  • Sistema nervoso (linha amarela): começa no lobo temporal do cérebro e chega até as extremidades do corpo, como as pontas dos dedos e os pés.

  • Sistema portal (linha roxa): aproximadamente 75% do sangue que flui do fígado passa pelas veias portais, que são um dos dois conjuntos de veias conectadas ao fígado.

  • Sistema especial (linha magenta): inclui órgãos responsáveis ​​por quatro dos cinco sentidos tradicionais - visão, audição, olfato e paladar - e também os órgãos reprodutivos.

  • Linhas tracejadas: representam estruturas mais profundas, as seções com 'transferências' mostram onde diferentes sistemas orgânicos se cruzam.

Você poderá estudar mais sobre a anatomia humana em meu curso de formação de instrutores de yoga.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Amamentação em tempos de coronavírus

Número especial da revista científica The Lancet, uma das mais prestigiadas do mundo na área de saúde pública, mostrou que mulheres com bebês devem continuar amamentando mesmo nesta fase de pandemia mundial provocada pelo coronavírus. 

Mulheres com pneumonia causada pelo vírus COVID-19 foram acompanhadas. Após o parto não foi identificada a presença do vírus no líquido amniótico, sangue do cordão umbilical, tampouco no leite materno ou na orofaringe do recém-nascido. Nestas amostras os resultados foram negativos. Portanto, até o momento NÃO há documentação de transmissão vertical durante a gestação e nem no período neonatal, pela amamentação.

Para as mães infectadas ou com suspeita de infecção pelo COVID-19 as medidas preventivas para continuar amamentando são:

1 - Lavar as mãos antes de tocar o bebê na hora da mamada;

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2 - Usar máscara facial durante a amamentação.

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No caso da mãe não se sentir à vontade para amamentar diretamente a criança, com medo de transmitir a infecção, a opção é extrair o  leite manualmente ou usar bombas de extração láctea (com higiene adequada). Um cuidador saudável poderá oferecer o leite ao bebê por copinho, xícara ou colher.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Capacidade de resposta dos países frente ao coronavírus

O mundo já enfrentou muitas pandemias ao longo de sua história. Hoje vivemos uma época ímpar em termos de conhecimentos e tecnologia. Mesmo assim, as ferramentas disponíveis não estão distribuídas de forma igualitária ao redor do mundo. A capacidade de um país responder a uma pandemia depende de 6 fatores principais:

  • Prevenção da situação de emergência

  • Detecção e comunicação do caso

  • Resposta rápida para atenuação da propagação do agente patogênico

  • Sistema de saúde robusto para tratar os doentes e proteger os profissionais de saúde

  • Conformidade e adesão às normas e orientações globais

  • Ambiente de risco geral e vulnerabilidade do país a ameaças biológicas

Estes 6 fatores compõem o índice global de segurança em saúde:

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A maior parte dos sistemas de saúde são fracos e não estão preparados para novos surtos de doenças. No geral, os rankings dos países mostram uma visão angustiante, com pontuação média de 40,2 em uma escala de 100. Os países com classificação mais alta são Estados Unidos, Reino Unido, Holanda, Austrália, Canadá, Tailândia, Suécia, Dinamarca, Coreia do Sul e Finlândia. Portugal está na posição 20 entre 195 países, com 60,3 pontos e o Brasil está na posição 22, com 59,7 pontos em 100.

Um mundo despreparado faz com que novos surtos continuem aparecendo. Contribuem para estes surtos as mudanças climáticas, a urbanização, os deslocamentos entre países, a superpopulação, as guerras e migrações. E fomos relembrados com o COVID-19: o que é problema de um é problema de todos. O investimento em pesquisa é mais importante do que nunca, assim como o estímulo a parcerias mundiais na área de saúde.

Para ajudarmos os profissionais de saúde que estão nos hospitais se desdobrando em 1.000 precisamos ficar em casa. Quanto mais nos expormos maior será o risco de transmissão:

Fonte: Medicare

Fonte: Medicare

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/