Os vírus são microorganismos sem metabolismo definido, dependendo do metabolismo celular do hospedeiro para a aquisição de matérias-primas e energia para seus processos biológicos. Infecções virais alteram o metabolismo do portador, em particular o uso dos açúcares. É comum após uma infecção o aumento da glicemia (quantidade de açúcar no sangue). Diabéticos e pessoas com pré-diabetes podem descompensar mais facilmente o que aumenta a gravidade da infecção e o risco de morte.
Por isso, o acompanhamento nutricional de qualquer pessoa com alterações de metabolismo de carboidratos é muito importante. Apesar da dieta recomendada ser de baixo índice glicêmico e antiinflamatória, o consumo de frutas e verduras é importante, uma vez que são ricas em fibras, vitaminas, minerais e fitoquímicos que melhoram a imunidade. Já pizzas, pães, doces, refrigerantes, sucos concentrados, bebidas alcoólicas devem ser evitados.
Jejum intermitente e COVID
O jejum intermitente, quando realizado por razões de saúde em pacientes com diabetes mellitus ajuda na perda de peso, na melhoria da sensibilidade à insulina e na redução da necessidade de medicamentos. Boas evidências de estudos científicos mostram que os benefícios do jejum superam os danos potenciais no indivíduo médio.
Além disso, acredita-se que a dieta cetogênica no café da manhã e almoço, juntamente com a suplementação com duas doses de TCM rico em ácido láurico, seguido por 8-12-h de jejum intermitente e um jantar rico em frutas e legumes, poderia ser uma estratégia antiinflamatória preventiva adjuvante para combater infecções pelo SARS-CoV-2. Mesmo assim, continue usando sua máscara, lavando as mãos e evitando exposições desnecessárias.
Contudo, pessoas com diabetes precisam ser mais cautelosas para não sofrerem hipoglicemias severas, principalmente quando em uso de medicamentos, que precisarão ser ajustados (GRAJOWER, & HORNE, 2019).