Yoga é tão bom quanto a fisioterapia para redução da dor lombar crônica

Um estudo do Boston Medical Center mostrou que a prática de yoga foi tão eficiente para alívio de dores lombares quanto a fisioterapia. O estudo acompanhou 320 indivíduos, principalmente adultos de baixa renda com dor lombar crônica. O estudo também descobriu que pacientes que praticavam yoga ou fizeram fisioterapia também precisaram usar menos analgésicos.

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A dor lombar crônica afeta cerca de 10% dos adultos. A fisioterapia é a terapia não farmacológica mais comum mas a prática de yoga é uma ótima opção. No estudo os participantes fizeram 12 aulas de yoga ou participaram de 15 visitas ao fisioterapeuta ou leram materiais sobre formas de lidar com a dor lombar crônica.

Após uma “fase de intervenção”, os participantes fizeram a transição para uma fase de manutenção e foram seguidos por 1 ano. O que os pesquisadores descobriram foi que a prática de yoga foi tão eficaz quanto a fisioterapia para aliviar a dor, melhorar a função e reduzir o uso de medicamentos para a dor.

Os pesquisadores observaram que as melhorias na dor e na função em grupos de fisioterapia e ioga se estenderam por 1 ano, com estratégias de manutenção semelhantes em ambos os grupos. Claro, fisioterapeutas podem individualizar o tratamento, sabem lidar com instabilidade em nível vertebral, sabem mobilizar articulações para melhorar sua mobilidade. O yoga nesse caso pode ser um complemento (Saper et al., 2017).

Para pessoas sem danos na coluna o yoga tem a vantagem de poder ser feito em casa e de ainda agregar técnicas respiratórias, meditativas e de relaxamento, que ajudam a mente a modular o sistema nervoso, reduzindo desconfortos e dores. Yoga e fisioterapia compartilham a grande vantagem de reduzirem o uso de remédios. Com o número de intoxicações e até mortes aumentando devido ao uso indiscriminado de medicamentos, estratégias de fortalecimento da lombar tornam-se fundamentais.

DESAFIO - 1 ANO DE YOGA
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

"Posso dar açúcar para meu bebê?"

Poder, você pode tudo. Mas não deve. O açúcar branco não possui micronutrientes. Ou seja, não possui vitaminas, minerais. Nem fibras ou fitoquímicos protetores. Dando açúcar você adiciona à dieta do bebê calorias, sem qualidade. E, quanto mais der açúcar ao bebê e crianças pequenas mais estimulará o paladar por esse tipo de alimento. Assim, a aceitação de alimentos saudáveis diminui e o risco de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e outras doenças aumenta.

Bebês e crianças precisam consumir mais alimentos frescos, “in natura". São frutas, verduras, cereais, ovos, leguminosas, peixe, leite materno. Acostume seus filhos com o sabor natural dos alimentos. Alimentos saudáveis mantém também o intestino saudável e este é fundamental para a boa imunidade e a preservação da saúde.

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Nenhum bebê sonha com sorvete ou sanduíche do McDonalds. Mas eles aprenderão qualquer coisa. Se ensinar a comer frutas aprenderão. Se ensinar a tomar refrigerantes aprenderão. Vale a pena o esforço para que seu filho coma bem. Este é um investimento certeiro que trás muitos benefícios para o adequado crescimento e desenvolvimento.

Fuja, pelo menos até os 3 anos de vida de alimentos ultraprocessados. Biscoitos, doces, bolos, gelatinas, hambúrgueres, danoninhos e outros alimentos industrializados são ricos em corantes, substâncias potencialmente cancerígenas, alergênicas e também envolvidas com dificuldades respiratórias e hiperatividade.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Estressado? Tire uma soneca

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Bebês cansados ficam mal-humorados. A soneca durante o dia é fundamental para os pequenos. Mas não só para eles. O sono nos ajuda a reparar células e também a regular as emoções. Enquanto dormimos as experiências vão sendo guardadas, as lembranças e o aprendizado consolidam-se.

Dormir também reduz o estresse e ajuda o cérebro a lidar melhor com eventos traumáticos. Dormir dentro de 24 horas após uma experiência traumática tornará essas memórias menos angustiantes. Crianças que dormem pouco são mais sensíveis aos estímulos emocionais. Um adulto tem um hipocampo mais maduro e, portanto, uma maior capacidade de manter as memórias e lidar com as emoções. Mesmo assim, o sono é fundamental.

A privação do sono funciona como um mergulho em um rio bem gelado. O corpo reduz a circulação sanguínea para as extremidades para manter o núcleo (onde estão órgãos importantes como pulmões e coração) aquecido. Sem sono acontece o mesmo. Quando você não está dormindo bem, a capacidade do cérebro de fazer as coisas fica reduzida. Você prestará menos atenção nas conversas, sua produtividade no trabalho cairá, sua paciência com os filhos será reduzida, pequenos problemas parecerão maiores. A probabilidade de você sentir-se triste, deprimido ou ansioso também aumenta se estiver muito cansado. Para seus relacionamentos não serem prejudicados deixe as conversas sérias para quando estiver descansado.

E mais: dormir pouco aumenta o risco de diabetes, obesidade e doenças cardíacas. Respeite seu corpo e sua necessidade de sono. Sentindo-se triste, ansioso, estressado ou irritado? Descanse, tire uma soneca ou vá para cama mais cedo à noite.

Não adianta colocar todas as suas fichas na suplementação de melatonina. Um sono reparador exige queda de dopamina (saia da vida louca, relaxe mais cedo, desligue o celular). Aumente a serotonina com atividade física regular, banhos de sol, alimentação rica em triptofano (aminoácido presente em salmão, ovo, banana, abacate, nozes, cacau, castanhas) e com atividades noturnas relaxantes. Mantenha cortisol baixo. Para isso tem que diminuir o estresse, meditar, praticar yoga, descansar (não dá para ficar 24 horas no ar, 7 dias por semana). Por fim, ter valores de açúcar no sangue saudáveis (nem altos, nem baixos).

Com isso, e um quarto escurinho, a maioria das pessoas produz melatonina naturalmente e não precisa nem suplementar nada. Mesmo assim, se nada disso resolver podemos conversar sobre a melatonina e também sobre suplementos como valeriana, melatonina, fosfatidilserina, L-triptofano ou, L-teanina. Para agendar sua consulta clique aqui.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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