Existem crianças que gostam de comer tudo em pedacinhos, com as próprias mãos. Tem crianças que gostam de alimento amassadinho, oferecido na colher. Em qualquer das situações, para fazer a comidinha ou papa não há necessidade de colocar sal. O objetivo é fazer o bebê acostumar-se com o sabor de cada alimento, de cada vegetal, sem o uso de temperos fortes.
Quem dita o ritmo da evolução da alimentação é a própria criança, mas acontece em geral assim:
Até os 6 meses: aleitamento materno exclusivo
7o mês:
- 1a semana: fruta pela manhã + seio materno durante o restante do dia
- 2a semana: fruta pela manhã e à tarde + seio materno durante o resto do dia
- 3a semana: fruta/papa ou legumes picados (depende do bebê)/fruta + leite materno em livre demanda
As papas ou comidinhas recebem alimentos variados, tudo fresquinho, feito em casa, a partir dos grupos:
Verduras: couve, espinafre, brócolis, repolho (para menores de 1 ano são oferecidas sempre cozidas)
Legumes: cenoura, abóbora, abobrinha, beterraba, couve-flor, chuchu, quiabo, vagem
Tubérculos: batata, batata doce, cará, inhame, mandioca, mandioquinha
Leguminosas: feijão, lentilha, ervilha, grão de bico
Cereais: arroz, aveia, quinoa
Proteínas animais (para famílias onívoras): ovo ou carne bovina ou ave ou peixe
A partir do 8o mês a evolução é mais rápida, tanto em termos de consistência quanto de variedade. E é só por volta do 9o mês que o sal marinho começa a ser acrescentado, em pequenas pitadas, até que aos 12 meses o bebê possa receber a alimentação da família. Ou seja, consistência e sabores são evoluídos gradativamente, tudo sem pressa, respeitando-se o desejo do bebê.
- 4a semana: fruta/almoço/fruta/jantar + leite materno em livre demanda
Até o 1o ano a alimentação complementa a amamentação.
A partir do 2o ano o leite materno complementa a alimentação.