Materiais para crianças com câncer

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O câncer infantil corresponde a um grupo de várias doenças que têm em comum a proliferação desordenada de células anormais. Os tumores mais frequentes na infância e na adolescência são as leucemias (que afeta os glóbulos brancos), os do sistema nervoso central e linfomas (do sistema linfático).

No Brasil, o câncer é a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Cerca de  70% das crianças e adolescentes acometidos de câncer podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados.

A nutrição é uma parte fundamental da saúde de todas as crianças e é particularmente importante durante o tratamento contra o câncer. Comer os tipos certos de alimentos antes, durante e após o tratamento pode ajudar a criança a se sentir melhora, a preservar seu peso, massa muscular e reserva de nutrientes.

Tanto o câncer quanto seus tratamentos podem afetar o apetite de uma criança, a tolerância aos alimentos e a capacidade do corpo utilizar os nutrientes. As necessidades nutricionais de crianças com câncer variam muito de caso a caso. O médico e o nutricionista devem trabalhar em parceria traçando metas de alimentação que ajudarão a criança a tolerar melhor os efeitos colaterais do tratamento, quando existirem. Além disso, a alimentação apropriada ajudará na rápida recuperação, diminuirá o risco de infecção, fornecerão energia para o crescimento ou manutenção do peso.

A Universidade Estadual de Londrina disponibiliza um livro online para ensinar as crianças a entenderem e conviverem melhor com a doença. Acesse aqui e leia o material escrito pelas psicólogas Lígia Tristão Casanova e Maria Rita Zoéga Soares.

O Inca também disponibiliza um guia nutricional para pacientes e cuidadores de indivíduos com câncer, além do consenso, voltado aos profissionais de saúde que trabalham na área.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Mudar a dieta é fácil?

A resposta a esta pergunta infelizmente é não. Nossos hábitos alimentares não são simples. Os mesmos são desenvolvidos ao longo dos anos e estão relacionados a um complexo sistema cultural repleto de símbolos, significados e classificações. Muitas variáveis se somam para determinar nossas escolhas alimentares, como por exemplo, o preço do alimento, seu sabor, valor nutricional, aparência e condição higiênica.  Além disso, aspectos biológicos, socioculturais, antropológicos, econômicos e psicológicos também estão envolvidos.

A adesão a uma nova dieta depende de fatores pessoais, cognitivos, interpessoais. Por isto, é mais que o cumprimento de orientações. Significa o compromisso de colaborar ativamente com um tratamento que foi proposto de mútuo acordo entre o cliente e o profissional de saúde, com a finalidade de produzir o resultado desejado. É uma parceria entre quem cuida e quem é cuidado.

No consultório, o atendimento individual costuma acontecer mensalmente, o que é adequado para uma série de indivíduos. Porém, outras pessoas precisam de maior suporte social, para que possam compartilhar o dia a dia, suas atitudes, crenças e desafios durante o tratamento. Assim, o acompanhamento com maior frequência ou mesmo as consultas em grupos parecem mais efetivos, inclusive para o aprendizado de habilidades de automonitoramento e autogestão para a prevenção de recaídas.

Grupos de tratamento são então uma opção para aqueles que sentem mais dificuldade em seguir nas modificações de hábitos sozinhos. Os grupos consistem em espaços solidários que permitem acesso à informação, troca de experiências, intercâmbio de motivações, apoio mútuo e interações que conduzem a superação de dificuldades comuns.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Novo gene da obesidade

Pesquisadores do Centro de Pesquisa Nacional do Câncer, na Espanha,  descobriram, de forma inesperada, o papel  do gene RAP1, como protetor da obesidade. O trabalho foi publicado na revista Cell mostra que ratos que não possuem o gene acumulam gordura abdominal mais facilmente, desenvolvem esteatose hepática, altos níveis de insulina plasmática, hiperglicemia e dislipidemias. O interessante é que o RAP1 faz parte do complexo de shelterinas, um grupo de proteínas que formam os telômeros, protegendo nosso DNA. Saiba como proteger seu telômero, conservar seu RAP1 e diminuir o risco de síndrome metabólica assistindo a vídeo aula neste link.

Genes associados a obesidade vem sendo identificados com maior frequência ao longo dos anos, em decorrência do desenvolvimento das técnicas de pesquisa. Este ano outro estudo espanhol mostrou que a capacidade de metilação de determinados genes influencia a resposta às dietas. No caso, indivíduos com genes mais metilados conseguiam perder mais peso do que indivíduos com baixa capacidade de metilação.  Conhecer o perfil genético nos ajudará a traçar estratégias mais eficientes para o tratamento da obesidade, da síndrome metabólica e de diversas outras doenças.

OS EXAMES NUTRIGENÉTICOS ESTÃO FICANDO MAIS BARATOS. MINIMAMENTE ESCOLHA UM TESTE QUE AVALIE:

1. Genes associados à obesidade

2. Regulação do metabolismo lipídico

3. Risco de desenvolvimento de Diabetes Melitos tipo 2

4. Hipertensão arterial sistêmica

5. Metabolismo da vitamina B9

6. Metabolismo da vitamina D

7. Intolerância à lactose

8. Metabolismo da cafeína

9. Modulação da resposta inflamatória, estresse oxidativo e desintoxicação

10. Metabolismo de vitaminas

11. Intolerância ao glúten / Doença celíaca

Os resultados são disponibilizados entre 45 e 90 dias, dependendo do teste adquirido. Existem hoje painéis genéticos mais completos, que avaliam mais de 4.000 polimorfismos (variações). Para conversar sobre a melhor opção para você, marque uma consulta clicando neste link.

TESTE SEUS CONHECIMENTOS EM GENÔMICA NUTRICIONAL
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/