Obesogenes - os genes da obesidades

Vários genes interferem no metabolismo energético. Vamos conhecer alguns deles hoje.

https://www.genecards.org/Search/Keyword?queryString=obesity

Mas lembre: genética não é destino. Ela determina 20% do que acontece, os 80% são o que a gente faz. Um exame genético pode identificar suas principais variações associadas à obesidade, te ajudando a entender melhor o que precisará fazer para compensar genes alterados.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Variações genéticas que possivelmente protegem contra o coronavírus

O coronavírus circula todos os anos, infectando uma porcentagem da população e sendo bastante irritante, pois causa sintomas de gripe, com dor, febre, mal estar. Em 2002-2003 o surto SARS (síndrome respiratória aguda grave) infectou 8.000 pessoas e a mortalidade foi de cerca de 10%. Me 2012 o MERS (síndrome respiratória do Oriente Médio) teve uma mortalidade superior (35%).

Atualmente, o COVID-19 preocupa por ter espalhado-se ainda mais, chegando a todos os países. Contudo, nem todas as pessoas que entram em contato com esta variedade do vírus ficam doentes. Por que? A resposta pode estar na genética. Nossos genes codificam as proteínas que atuam como receptores celulares, os diferentes receptores de reconhecimento de padrões, vários tipos de interferon, as várias citocinas necessárias para destruir os patógenos, os sinais celulares e muito mais. É um sistema complicado que nos mantém resistentes e capazes de combater vários tipos de patógenos, incluindo novos vírus e bactérias.

Variações genéticas podem causar diferenças no funcionamento de qualquer parte do sistema imunológico. Cada um de nós é único. Alguns lutam melhor contra certos tipos de vírus, enquanto diferentes pessoas vão ter maior facilidade de enfrentar outros tipos de patógenos.

Quais variantes genéticas protegem contra esse novo coronavírus?

Ainda é cedo para dizermos isso, mas sabemos que algumas variantes genéticas fizeram as pessoas lutarem melhor contra o coronavírus SARS ou MERS. O vírus SARS original é muito semelhante ao vírus SARS-CoV2. Algumas variantes genéticas associadas à suscetibilidade ao coronavírus SARS, incluem:

1) Gene HLA-DRB1 (cromossomo 6): codifica uma parte da resposta imune inata. Os genes HLA variam amplamente entre os indivíduos, e são uma grande parte do motivo pelo qual as pessoas podem responder de maneira diferente a vários patógenos. Essa variante HLA-DR foi associada em dois estudos diferentes, sendo encontrada com menor frequência em pessoas com o vírus SARS original. Por outro lado, a mesma variante aumenta o risco de certas doenças auto-imunes. Exames genéticos como o 23andMe e AncestryDNA fornecem as variações deste gene (consultar o marcador rs2187668):

  • T / T: provável portador de duas cópias do DRB1 * 0301, significativamente menos provável de ter coronavírus SARS

  • C / T: provavelmente portador de uma cópia do HLA-DRB1 * 0301, menos provável de ter coronavírus SARS

  • C / C: risco típico para SARS (este é o meu caso)

2) Gene CCL2 (cromossomo 17): codifica uma citocina inflamatória envolvida no recrutamento de monócitos e outras células do sistema imunológico necessárias à resposta inflamatória local. Verifique seus dados genéticos para o marcador rs1024611. Variações possíveis:

  • A / A: risco típico para SARS (é o meu caso)

  • A / G: risco típico de coronavírus SARS

  • G / G: aumento da suscetibilidade ao coronavírus SARS

3) Gene MBL2 (cromossomo 10): codifica a lectina 2 de ligação à manose, que faz parte do sistema imunológico que reconhece assinaturas de carboidratos de patógenos estranhos. Verifique seus dados genéticos para o codon rs1800450:

  • T / T: lectina reduzida de ligação à manose; suscetibilidade aumentada ao coronavírus SARS

  • C / T: lectina de ligação à manose um pouco reduzida; aumento do risco de coronavírus SARS

  • C / C: risco típico (este é o meu caso)

4) Gene OAS1 (cromossomo 12): codifica uma proteína, induzida por interferon. Degrada o RNA viral e inibe a replicação do vírus. Verifique seus dados genéticos para o códon rs10774671:

  • A / A: risco reduzido

  • A / G: risco típico

  • G / G: típico

5) Gene MX1 (cromossomo 21): codifica a proteína A de resistência ao mixovírus, que é uma proteína antiviral induzida por interferon. Verifique seus dados genéticos para o códon rs17000900. Variações possíveis:

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  • A / A: menor risco de coronavírus SARS

  • A / C: menor risco de coronavírus SARS (este é o meu caso)

  • C / C: típico

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Novo gene da obesidade

Pesquisadores do Centro de Pesquisa Nacional do Câncer, na Espanha,  descobriram, de forma inesperada, o papel  do gene RAP1, como protetor da obesidade. O trabalho foi publicado na revista Cell mostra que ratos que não possuem o gene acumulam gordura abdominal mais facilmente, desenvolvem esteatose hepática, altos níveis de insulina plasmática, hiperglicemia e dislipidemias. O interessante é que o RAP1 faz parte do complexo de shelterinas, um grupo de proteínas que formam os telômeros, protegendo nosso DNA. Saiba como proteger seu telômero, conservar seu RAP1 e diminuir o risco de síndrome metabólica assistindo a vídeo aula neste link.

Genes associados a obesidade vem sendo identificados com maior frequência ao longo dos anos, em decorrência do desenvolvimento das técnicas de pesquisa. Este ano outro estudo espanhol mostrou que a capacidade de metilação de determinados genes influencia a resposta às dietas. No caso, indivíduos com genes mais metilados conseguiam perder mais peso do que indivíduos com baixa capacidade de metilação.  Conhecer o perfil genético nos ajudará a traçar estratégias mais eficientes para o tratamento da obesidade, da síndrome metabólica e de diversas outras doenças.

OS EXAMES NUTRIGENÉTICOS ESTÃO FICANDO MAIS BARATOS. MINIMAMENTE ESCOLHA UM TESTE QUE AVALIE:

1. Genes associados à obesidade

2. Regulação do metabolismo lipídico

3. Risco de desenvolvimento de Diabetes Melitos tipo 2

4. Hipertensão arterial sistêmica

5. Metabolismo da vitamina B9

6. Metabolismo da vitamina D

7. Intolerância à lactose

8. Metabolismo da cafeína

9. Modulação da resposta inflamatória, estresse oxidativo e desintoxicação

10. Metabolismo de vitaminas

11. Intolerância ao glúten / Doença celíaca

Os resultados são disponibilizados entre 45 e 90 dias, dependendo do teste adquirido. Existem hoje painéis genéticos mais completos, que avaliam mais de 4.000 polimorfismos (variações). Para conversar sobre a melhor opção para você, marque uma consulta clicando neste link.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/