Apoio pós cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica é um procedimento desenvolvido com o objetivo principal de afastar indivíduos com o IMC > 40 kg/m2 (obesos grau III) de risco de vida. A redução de peso pós cirurgia nem sempre faz com que os indivíduos anteriormente obesos tornam-se magros, porém consegue reduzir em até 50% o peso inicial. Contudo, metade dos indivíduos que fazem a cirurgia bariátrica voltam a engordar. Desta forma, a mudança de hábitos e o acompanhamento constante são essenciais.

O apoio de profissionais de saúde e de outros gastrectomizados também é fundamental. Constitua uma rede de apoio em sua cidade. Participe também de grupos de reeducação alimentar. Existem grupos presenciais e também grupos virtuais. Você também pode contratar o serviço de coaching. Eu, por exemplo, trabalho em 8 sessões, por 2 meses. Durante este período conversamos semanalmente e te envio dicas, orientações, receitas e ainda uma aula gravada em vídeo de yoga/mindfulness por semana. Mas atenção! A reprogramação de um novo estilo de vida pode levar entre 2 meses e 2 anos. Auto-avalie-se!

Reprograme suas crenças para não voltar a engordar:

SUPLEMENTAÇÃO APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA

A recomendação da Associação Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica é que cada dose de polivitamínico precisa conter:

  • Zinco 15mg

  • Ácido fólico 400mcg

  • Biotina 30mcg

  • Vitamina K 120mcg

  • Selênio 34mcg

  • Ferro 18mg

  • Cobre 2mg

Precisa de ajuda na sua dieta e suplementação? Marque aqui sua consulta online.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Supere os distúrbios do sono com alimentação saudável

O adequado reparo do organismo requer descanso e sono profundo. Porém, cerca de 1/3 dos adultos relatam dormir menos de 6 horas por noite.

Os fatores relacionados a esta privação são vários incluindo: aumento das horas de trabalho, preocupações pessoais e financeiras, trabalho em turno noturno, aumento da luminosidade dos ambientes, opção por passar mais horas assistindo TV ou navegando na internet, atividades de lazer noturnas e também distúrbios e deficiências nutricionais.

A insônia é um dos principais distúrbios do sono, sendo caracterizada por dificuldade em iniciar ou manter o sono continuamente durante a noite, dificuldade em voltar a dormir, despertar antes do horário desejado ou um sono de má qualidade.

Quanto ao aspecto nutricional a deficiência de nutrientes como o aminoácido triptofano, piridoxina (B6), ácido fólico (B9), niacina (B3) magnésio, ômega-3, cianocobalamina (B12) e ferro podem ser responsáveis pela menor produção de serotonina,  hormônio que dá origem à melatonina, substância responsável pelo controle do ciclo circadiano. Alimentos ricos nestes nutrientes devem ser ingeridos frequentemente.

“DRA ANDREIA, ME AJUDA”

Você mudou a alimentação, reduziu o café, começou a fazer atividade física pela manhã (como caminhada ao sol), deixou de comer muito à noite e está desligando o celular mais cedo. Consegue até dormir, mas acorda no meio da noite? Alguns suplementos podem ajudar:

- magnésio treonato ou bisglicinato (principalmente se você é muito estressado)

- apigenina (principalmente se possui pensamentos acelerados e acorda cheio de ideias)

- manutenção do sono: mioinositol, taurina, glicina, theanina, withania somnifera (ashwagandha)

* Se você acorda no meio da noite pois seus sonhos são muito vívidos não tome melatonina ou theanina.

Para individualização marque sua consulta: www.andreiatorres.com/consultoria

Dar atenção à insônia é fundamental uma vez que distúrbios do sono geram uma cascata de alterações a respostas fisiológicas que culminam em um aumento do estresse oxidativo e da inflamação orgânica, os quais estão associados a doenças como obesidade, resistência à insulina, diabetes, hipertensão, dislipidemias, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica.

No caso de pacientes com apnéia do sono, deve-se avaliar a necessidade de perda de peso uma vez que o excesso de gordura pode levar à diminuição do calibre das vias aéreas superiores. Neste sentido, uma alimentação mais saudável, como aquela que segue os princípios da dieta mediterrânea,  e a modulação dos hormônios do apetite são estratégias fundamentais. Esta modulação objetiva a regulação de hormônios associados ao aumento do apetite e é conduzida por meio da adoção de estratégias que incluem melhor mastigação, aumento do consumo de fibras, equilíbrio da microbiota intestinal com uso de pré e probióticos, aumento do consumo de w3 e w9, frutas e verduras os quais possuem propriedades antiinflamatórias.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Suplementação de cromo em Diabéticos tipo 2

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O cromo é um mineral essencial, cuja principal função é potencializar os efeitos do hormônio pancreático insulina, melhorando, desta forma, a tolerância à glicose, o metabolismo dos carboidratos e de lipídios. Cientificamente, o que ocorre é a inibição da enzima fosfatase fosfotirosina, a qual separa o fosfato do receptor de insulina, diminuindo a sensibilidade à este hormônio. Mais cromo significa maior inibição enzimática e menor resistência à insulina. O cromo também aumenta a ligação da insulina aos seus receptores.

O mineral está presente no levedo de cerveja (melhor fonte) e, em menores quantidades, nas carnes, ovos, ostras, brócolis, suco de uva, alho e espinafre. O mesmo também pode ser suplementado, com indicação de um nutricionista. As possibilidades são o uso do cloreto de cromo, cuja absorção é extremamente baixa (0,4%) ou de picolinato de cromo, o qual tem uma absorção de até 5,2%. O ferro pode interferir na absorção de cromo e vice-versa, uma vez que são transportados pela mesma proteína. Já a vitamina C melhora a absorção do cromo. O carbonato de cálcio e o uso de antiácidos também diminuem a absorção deste mineral. Dietas ricas em carboidratos simples aumentam a excreção do cromo e devem ser evitadas por estes indivíduos.

A suplementação de cromo, em geral, segue as recomendações para população saudável (recomendações abaixo), podendo ser utilizados em maiores doses, de acordo com a situação e com os resultados da avaliação dietética, lembrando que doses exageradas conduzem a irritação gástrica.

Recomendação diária de cromo

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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