Outro dia uma amiga ligou. Fez uma cirurgia plástica e, além do inchaço e da dor, não fazia ideia do que comer. Aliás, não recebeu nenhuma orientação nem antes nem após o procedimento. Infelizmente, esta é prática muito comum nos consultórios de medicina estética. Traçam estratégias isoladas, sem considerar outras necessidades da clientela, incluindo as psicológicas e nutricionais.
Qualquer cirurgia gera um trauma que pode ocasionar em queda nos estoques de nutrientes, prejuízos para o sistema imunológico e problemas para cicatrização ou recuperação. A consulta nutricional no pré-operatório visa identificar e tratar carências de nutrientes e melhorar o estado de saúde com vistas à redução do risco cirúrgico e promoção da adequada recuperação. A reeducação alimentar também é importante para que o resultado da cirurgia não seja comprometido com posterior ganho excessivo de peso.
No pós-operatório o acompanhamento também garante o adequado consumo de alimentos que contribuem para amenizar o processo inflamatório (vitaminas K, A, C), a dor (açafrão, gengibre, etc) o edema, a perda de massa magra (aminoácidos, colágeno, ferro), a resistência à insulina (dieta de baixo índice e carga glicêmica, ômega-3), facilitar a cicatrização (vitamina D, zinco, magnésio, ferro, complexo B, vitaminas A C e E, cálcio, manganês).
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