Suplementação de cromo em Diabéticos tipo 2

Chromium-Header-77-2.jpg

O cromo é um mineral essencial, cuja principal função é potencializar os efeitos do hormônio pancreático insulina, melhorando, desta forma, a tolerância à glicose, o metabolismo dos carboidratos e de lipídios. Cientificamente, o que ocorre é a inibição da enzima fosfatase fosfotirosina, a qual separa o fosfato do receptor de insulina, diminuindo a sensibilidade à este hormônio. Mais cromo significa maior inibição enzimática e menor resistência à insulina. O cromo também aumenta a ligação da insulina aos seus receptores.

O mineral está presente no levedo de cerveja (melhor fonte) e, em menores quantidades, nas carnes, ovos, ostras, brócolis, suco de uva, alho e espinafre. O mesmo também pode ser suplementado, com indicação de um nutricionista. As possibilidades são o uso do cloreto de cromo, cuja absorção é extremamente baixa (0,4%) ou de picolinato de cromo, o qual tem uma absorção de até 5,2%. O ferro pode interferir na absorção de cromo e vice-versa, uma vez que são transportados pela mesma proteína. Já a vitamina C melhora a absorção do cromo. O carbonato de cálcio e o uso de antiácidos também diminuem a absorção deste mineral. Dietas ricas em carboidratos simples aumentam a excreção do cromo e devem ser evitadas por estes indivíduos.

A suplementação de cromo, em geral, segue as recomendações para população saudável (recomendações abaixo), podendo ser utilizados em maiores doses, de acordo com a situação e com os resultados da avaliação dietética, lembrando que doses exageradas conduzem a irritação gástrica.

Recomendação diária de cromo

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
Tags