Em geral, o rastreamento (exame de sangue) é recomendado para indivíduos com história familiar osteoporose, mulheres brancas e magras na perimenopausa ou menopausa, indivíduos negros, pessoas que tiveram fraturas após os 50 anos, qualquer pessoa que esteja tomando medicamentos que levam à perda de massa óssea, como corticosteróides, indivíduos com doenças autoimunes e aqueles que nunca se expõe ao sol.
Vários estudos demonstram que níveis séricos de 25(OH)D inferiores a 12 ng/ml (30 nmol/L) estão associados e efeitos negativos. Entre eles registam-se o aumento de risco de raquitismo, a alteração da absorção de cálcio em todos os grupos etários, a diminuição de densidade mineral óssea em crianças e adolescentes, o aumento de risco de osteomalácia, osteoporose e fraturas.
Como suplementar?
A vitamina D3 (colecalciferol) é a forma preferencial já que é 3 a 4 vezes mais potente que a vitamina D2 (ergocalciferol). As doses variam de pessoa para pessoa, por isto consulte seu nutricionista.
Em geral, 100 UI/dia de vitamina D3 resultam em um aumento de 2,5 nmol/L (1ng/mL) no plasma (Heaney, 2007). Suplementando-se 1.000 UI de vitamina D3 por 3 meses há um aumento de cerca de 70 nmol/L (28 ng/mL) normalizando níveis previamente baixos (Vieth, Chan, & MacFarlane, 2001).
Contudo, doses maiores podem ser prescritas por médicos para elevação rápida das concentrações de vitamina D, especialmente em pacientes com doenças autoimunes. Nestes casos, frequentemente são prescritas doses de 50.000 UI, 1 vez por semana até que as concentrações atinjam o mínimo de 30 e o ideal de 50 nmol/L. Para pacientes que cursam com neuroinflamação doses entre 60 e 90 ng/mL costumam ser indicadas. Porém, como tudo, a individualização é importantíssima. Por isto, converse com um profissional de saúde de sua confiança.
O livro de Michael F. Holick, "Vitamina D", é considerado uma referência essencial sobre o tema. Ele oferece informações detalhadas sobre a importância da vitamina D, como obtê-la e como ela pode melhorar a saúde.