Existem evidências de que a vitamina D seja um nutriente extremamente importante para a longevidade. Sua carência associa-se a doenças como Alzheimer, Parkinson, obesidade e vários tipos de câncer.
Conforme envelhecemos os músculos perdem receptores para a vitamina D (Bischoff-Ferrari et al., 2004). Parece que quanto mais baixos forem os níveis de vitamina D plasmáticos maior é a perda de força e o declínio físico de idosos (Wicherts et al., 2007). Muitos estudos mostram que a hipovitaminose D aumenta inclusive o risco de quedas. Por isto, orgãos como a Sociedade Americana de Geriatria recomendam a suplementação dos idosos (LeBlanc & Chou, 2015), especialmente aqueles que já caíram uma ou mais vezes e os que fazem uso de medicamentos como antihipertensivos e estatinas para redução do colesterol (Moyer, 2012)
A suplementação (700 a 1.000 UI/dia) pode contribuir para o aumento da massa muscular, potência, força muscular (Beaudart et al.,2014) e equilíbrio (Muir et al., 2011). A Sociedade Americana de Geriatria recomenda dosagens ainda maiores (até 4.000 UI/dia) para a prevenção de quedas em idosos (AGS, 2014). Doses maiores do que esta, principalmente na forma de injeções, não trazem benefícios, pelo contrário, podem até aumentar o risco de quedas (Dawson-Hughes & Harris, 2010).