Autismo: limites da nutrição na prevenção, tratamento e promoção da saúde

A alimentação adequada e promotora da saúde é um direito humano básico. Contudo, é comum que profissionais de saúde possuam lacunas de conhecimento em relação a pessoas no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).

Neste vídeo converso sobre a importância e limites da nutrição no autismo.

Exposoma no autismo

Pesquisas recentes sugerem que todas as pessoas possuem genes que poderiam gerar transtornos de neurodesenvolvimento. No TEA vários destes genes combinam-se (herança poligênica), sofrem mutações e ainda interações ambientais, que geram as dificuldades de interação social, comunicação e linguagem.

Esta inter-relação genética-ambiente começa ainda dentro da barriga da mãe. O expossoma é o nome dado ao conjunto de fatores com os quais interagimos diariamente e que podem aumentar o risco de mutações ou vulnerabilidades. Muitos pesquisadores têm debruçado-se sobre a importância do expossoma nas chances de desenvolvimento de TEA. Existem estudos recentes sobre o impacto dos agrotóxicos, da poluição ambiental, dos plásticos, da suplementação de vitaminas específicas e outros fatores, que combinados podem aumentar o risco de transtornos do neurodesenvolvimento.

O acompanhamento pré-natal adequado é tido pelos estudiosos como uma das principais estratégias na prevenção do TEA. Estudos mostram que infecções durante a gravidez, prematuridade, uso de determinados medicamentos, contato com compostos tóxicos e complicações no parto aumentam o risco de TEA (Amaral, 2017).

Sem conhecimento adequado, problemas de saúde aumentam, principalmente em grupos vulneráveis, evidenciando o despreparo do sistema de saúde e de muitos profissionais para adaptar os protocolos de tratamentos às mais diferentes necessidades. Em relação à nutrição, a falta de alimentos ou suplementos adequados pode, ao longo do tempo, comprometer significativamente a qualidade de vida de pessoas mais vulneráveis. Discuto mais sobre este tema em meu curso online.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Redução de agrotóxicos nos alimentos - métodos caseiros

Relatório publicado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), das Nações Unidas, convoca a população mundial a adotar uma dieta baseada em vegetais. A população está crescendo e a temperatura do planeta continua a aumentar, o que prejudica a produção de alimentos e ameaça a vida.

De acordo com o relatório, existe um ciclo vicioso entre produção de carne, desmatamento e aumento da temperatura global, com impactos negativos na saúde do ser humano, dos animais e do planeta. De acordo com estudo desenvolvido por pesquisadores do IPCC caso a temperatura global aumente 2oC muitas áreas férteis se transformarão em desertos.

As mudanças climáticas já afetam a segurança alimentar em várias partes do mundo e a expectativa é de que tais mudanças continuarão a comprometer a produção de alimentos saudáveis. Contudo, podemos fazer nossa parte, reduzindo o consumo de carnes e aumentando o consumo de vegetais. A produção de carnes é responsável por grande parte das emissões de gases da atmosfera. O consumo de dietas sustentáveis e saudáveis é fundamental. Porém, o Brasil está entre os países que mais usa agrotóxicos no mundo, com muitos efeitos prejudiciais à saúde.

Infelizmente esta é a realidade do momento. Neste vídeo falo brevemente sobre como minimizar o impacto em sua casa. Não é a solução perfeita, pois os pesticidas infiltram-se também nos alimentos, mas já ajuda bastante.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Benefícios dos alimentos ricos em clorofila (e outros fitoquímicos) + resumo do livro "How not to die"/ "Como não morrer"

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A fotossíntese é o processo no qual as plantas absorvem a luz do sol - junto com a água e o dióxido de carbono - e as transformam nos carboidratos que necessitam para o crescimento. O oxigênio é também um subproduto da fotossíntese.

No coração da fotossíntese está a clorofila, um pigmento que absorve o azul e algumas partes vermelhas do espectro eletromagnético da luz solar e dá à planta sua cor verde. Quanto mais profundo, mais escuro o verde um vegetal, mais clorofila contém.

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Em nosso corpo, a clorofila desempenha várias atividades biológicas importantes, pois:

  • facilita a eliminação de toxinas, como aminas heterocíclicas das carnes, micotoxina do amendoim.

  • protege ácidos graxos contra a oxidação (perda de elétrons).

  • inibe enzimas formadoras de substâncias cancerígenas.

  • otimiza a produção de ubiquinol (a versão reduzida da coenzima Q10) pelas mitocôndrias (Qu et al., 2012). A coenzima Q10 atua como um antioxidante e é um dos principais componentes para a saúde do coração.

As melhores fonte de clorofila são os vegetais verde-escuros, a alga chlorella, a espirulina, a cevada e a salsa.

Aprenda mais com os livros do Dr. Michael Greger:

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/