Nutrição e funcionamento da glândula tireóide

Tanto o hipotireoidismo quanto a síndrome metabólica estão associados a maior peso corporal, piora da resistência à insulina, elevação de colesterol e triglicerídeos, hipertensão e fígado gorduroso. Estes fatores associados elevam o risco de doenças cardiovasculares, infarto do miocárdio e derrame cerebral. Por isso, é muito importante que cuide da sua tireóide, consumindo boas fontes de zinco, selênio e antioxidantes.

Faça exames anuais e acompanhe TSH, T4 livre, pressão arterial, níveis glicêmicos, colesterol total e frações, triglicerídeos, ferritina e enzimas hepáticas. Adote um estilo de vida saudável, beba pouco, consuma mais fibras, faça atividade física. As doenças são complexas e atacar apenas um ponto com medicação não costuma surtir tão bons efeitos quanto melhorar o estilo de vida.

Estudos também mostram uma grande conexão entre a doença celíaca e doenças autoimunes da tireóide como a síndrome de Hashimoto e a doença de Graves. Apesar da conexão nem sempre o diagnóstico é fácil. O problema é que quando um paciente celíaco consome glúten, um processo autoimune é desencadeado e o corpo passa a atacar as vilosidades intestinais o que leva à problemas de absorção e má nutricão. Quando o alvo do ataque é a tireóide, a glândula passa a produzir seus hormônios de forma insuficiente (o que leva à síndrome de Hashimoto e depois ao hipotireoidismo) ou de forma excessiva (como na doença de Graves). 

Ao eliminar o glúten da dieta não só os anticorpos relacionados à doença celíaca diminuem mas também os anticorpos contra a tireóide. Se você está com problemas na tireóide este e outros pontos devem ser discutidos com seu nutricionista:

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Saiba mais sobre a tireóide nos posts anteriores publicados no blog:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Pela aprovação da Política Nacional de Redução de Agrotóxicos

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Novamente estudos mostram que o Brasil utiliza agrotóxicos prejudiciais à saúde. Além disso, mesmo os agrotóxicos permitidos no país são utilizados em quantidades extremamente altas, acima dos limites da legislação. O Brasil produz muita comida mas a mesma não é de qualidade para todos.  

Em um país onde investigados por corrupção governam, legislam e indicam ministros para o STF, tudo está subordinado ao crime organizado, inclusive o que comemos. Agendas como a de meio ambiente e de direitos sociais viraram moeda de troca barata. Na linha de frente desta ofensiva está o incentivo ao uso de mais agrotóxicos na produção de alimentos, resultando, invariavelmente, em mais veneno no nosso prato e no de nossos filhos.

O que fazer? Desde plantar tomate e outros alimentos na sua janela, construir uma horta em sua casa, tentar comprar mais alimentos orgânicos, até agir politicamente, pressionando o governo. Além disso, está no Congresso Nacional o Projeto de Lei 6670/2016 que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNaRA) - http://bit.ly/2gRXgDL

Assinando a petição pela aprovação da política, a PNaRA poderá se tornar Lei, garantindo a redução dos agrotóxicos no Brasil, mais saúde para a população e um ambiente sadio para se produzir comida de qualidade. Sua assinatura também irá ajudar a barrar o Projeto de Lei (PL) 6299/2002, conhecido como “Pacote do Veneno”, que só vai beneficiar os ruralistas no congresso e os grandes produtores de alimentos no país.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Aprenda comigo a fazer o autoexame das mamas

Outubro acabou, com ele o mês rosa. Mas os cuidados com as mamas devem continuar por todo o ano! O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre mulheres e não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver da doença, como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.

Para reduzir o risco de câncer de mama as mulheres devem fazer uma atividade física, evitar um grande acúmulo de gordura corporal, evitar o consumo excessivo de álcool, comer frutas e verduras diariamente. 

Recomenda-se que as mulheres também façam pelo menos uma vez ao mês o autoexame dos próprios seios. O objetivo do auto-exame é conhecer detalhadamente as mamas, o que facilita a percepção de quaisquer alterações. Durante o autoexame na mama, deve-se buscar por protuberâncias, ondulações, checar a espessura dos seios e a liberação de líquidos pelo mamilo. Aprenda como no vídeo que preparei para você:

Lembre que o autoexame das mamas deve ser complementado por visitas anuais ao ginecologista, que proporá ainda outros testes diagnósticos, dependendo de sua idade e histórico.

PRESTE TAMBÉM ATENÇÃO AOS NÍVEIS DE VITAMINA D

Vitamina D abaixo de 40ng/dl para mulheres é super comum em todo o mundo. Convém suplementar pois associa-se a maior perda óssea, piora da imunidade, aumento do risco de câncer de mama e declínio cognitivo. Para agendamento de consulta acesse: www.andreiatorres.com/consultoria

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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