O excesso de cloro (da piscina, da água de casa) pode prejudicar a tireóide. O cloro se liga aos locais dos receptores da tireóide, afetando negativamente seu funcionamento. O diagnóstico de intoxicação por cloro é principalmente clínico, baseado em dificuldades respiratórias e irritação. Já o funcionamento da tireóide pode ser avaliado por exames laboratoriais.
Se você está com sintomas como sonolência excessiva, ganho de peso, cansaço, alterações de humor, dificuldades de memória, pele ressecada, prisão de ventre, unhas fracas, intolerância ao frio (ou pés e mãos sempre gelados), queda de libido, aumento inexplicável dos níveis de colesterol, procure um endocrinologista e faça os exames apropriados.
Além dos hormônios tireoidianos (TSH, T3 e T4 livres) e os anticorpos (anti-TPO, TRAb e anti-tireoglobulina,) o ideal é analisar:
- Ferritina: ideal acima de 100 ng/ml
- Iodo urinário em torno de 150 mcg/l
- Vitamina D ideal entre 50 e 80 ng/ml
- Magnésio acima de 2,1 mg/dl
- Zinco acima de 95 mg/dl
- Selênio entre 120 e 150 mg/ml
Além da intoxicação por cloro, conheça outras causas para os problemas de tireóide:
Cuidado com a suplementação de amigdalina
É muito fácil vender suplemento, medicamento e terapia para quem está desesperado. Quando uma pessoa desenvolve uma doença grave sai recorrendo a tudo, só que muitas vezes cai nas mãos de pessoas inexperientes ou mesmo aproveitadoras. Estamos vendo isso com a venda de MMS (miracule mineral suplemento - suplemento mineral milagroso) para o tratamento do autismo. O MMS é na verdade o dióxido de cloro diluído (produto utilizado na formulação de produtos de limpeza), que danifica a mucosa intestinal, gerando disbiose e mais sofrimento.