A doença de Graves é uma doença autoimune bastante comum em que o sistema imunológico do corpo cria anticorpos para o receptor do hormônio tireoestimulante (TSH). Este hormônio é produzido no cérebro, pela hipófise, e tem como finalidade estimular a tireoide a produzir os hormônios T3 e T4, que controlam todo o metabolismo. Quando há produção de anticorpos para TSH é comum um estímulo excessivo na função da glândula tireoide, com produção excessiva de T3 e T4 e sintomas de hipertireoidismo.
Manifestações clínicas da doença de Graves e hipertireoidismo
Os sintomas mais comuns da doença de Graves incluem:
excesso de calor corporal,
diarreia devido ao trânsito gastrointestinal mais rápido
tremores,
taquicardia (frequência cardíaca acelerada)
exoftalmia - "saliência dos olhos"
Causas da doença de Graves
O excesso de ferro no organismo é associado a maior risco de doença de Graves, principalmente se houver uma tendência genética. Como resultado o exame de sangue apontará baixa produção de TSH e aumento do hormônio T4 circulante.
Tratamento da doença de Graves
A doença de Graves é mais comumente tratada com medicamentos que bloqueiam o metabolismo dos hormônios da tireoide ou com outros medicamentos, como iodo radioativo, que causa destruição da glândula tireoide. Neste caso, o resultado é o hipotireoidismo, que será posteriormente tratado com hormônios da tireóide.
O melhor tratamento não farmacológico para hipertireoidismo é o aminoácido L-carnitina (1 a 4 gramas ao dia) por via oral. A carnitina impede a entrada do hormônio tireoidiano no núcleo da célula, bloqueando a maioria dos efeitos do excesso de hormônio tireoidiano.
Como a doença de Graves é uma doença autoimune, deve-se dar atenção à normalização da função imunológica (imunomodulação nutricional) e à remoção dos gatilhos da autoimunidade, como alimentos alergênicos / imunogênicos, infecções microbianas disbióticas e xenobióticos. Discuto mais sobre este tema neste curso online.