O transtorno do espectro do autismo (TEA) é caracterizado por dificuldades persistentes na comunicação social e na interação social. Além destas questões, distúrbios metabólicos são comuns e têm sido associados à problemas de metilação e deficiência de antioxidantes, gerados por deficiência de vitaminas do complexo B (B6, B9 e B12). Os exames principais para acompanhamento de alterações no ciclo que envolvem estas vitaminas são o genético MTHFR e a concentração plasmática de homocisteína.
Dependendo da alteração a necessidade de suplementação será maior. Veja o exemplo dos polimorfismos do gene MTHFR:
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O gene MTHFR serve para a conversão da vitamina B9 na forma inativa (folato) na forma ativa (metilfolato)
A carência destes nutrientes contribui para a neuroinflamação, problemas imunológicos, redução da capacidade de desintoxicação. Além dos problemas metabólicos e mutações genéticas, contribuem para a carência de nutrientes a disbiose intestinal, que gera menor absorção (Belardo, Gevi & Zolla, 2019).
Desta forma, além das terapêuticas tradicionais no TEA (uso de medicamentos, terapias diversas) o tratamento deve incluir a suplementação de vitaminas do complexo B e a correção da disbiose intestinal.
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