Hipometilação na Síndrome de Down

Pessoas com síndrome de Down frequentemente apresentam comprometimento intelectual, deficiência no crescimento, desordens imunes e endócrinas. Também é comum uma aceleração no processo de envelhecimento aumentando a incidência precoce de doenças como diabetes tipo 2, disfunções imunológicas e Alzheimer.

Muitos estudos tem relacionado deficiências nos processos de metilação do DNA com as questões anteriormente descritas (Ciccarone et al., 2017). Vitaminas do complexo B (especialmente B6, B9 e B12) são essenciais para metilar o DNA não deixando que o mesmo se expresse excessivamente. Por exemplo, quando genes associados ao Alzheimer estão excessivamente ativos o risco da doença aumenta. É justamente o que queremos evitar!

Discuto muitas questões relacionadas à suplementação de compostos específicos no curso online. Saiba mais aqui.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Hiperpermeabilidade intestinal na Síndrome de Down

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Nosso intestino é um tecido inteligente que filtra o que recebe, absorvendo o que presta e descartando o que não presta. Contudo, em determinadas situações a permeabilidade do intestino aumenta e o órgão começa a deixar passar para a corrente sanguínea proteínas mal digeridas (o que aumenta alergias e sensibilidades alimentares), toxinas e outras substâncias deveriam estar sendo excretadas pelas fezes.

Alterações na permeabilidade intestinal podem ocorrer em pacientes com doença inflamatória intestinal, intolerâncias alimentares não tratadas, úlceras, diarréia infecciosa, doença celíaca...

Na síndrome de Down a doença celíaca é mais prevalente em relação ao restante da população. A disbiose intestinal (desequilíbrio entre bactérias boas e ruins também é frequentemente observada). Com isso, mais toxinas podem chegar à corrente sanguínea inflamando todo o corpo e o cérebro. Desta forma, é muito importante que a hiperpermeabilidade seja tratada pois a inflamação aumenta o risco de obesidade, diabetes tipo 2 e Alzheimer.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Antioxidantes no tratamento de pessoas com síndrome de Down

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Antioxidantes são substâncias capazes de atrasar ou inibir a oxidação (a perda de elétrons) de um substrato. O papel dos antioxidantes dos alimentos é proteger as células sadias do organismo contra a ação oxidante dos radicais livres. Existem alimentos com propriedades antioxidantes, ervas e condimentos com propriedades antioxidantes. Suplementos contendo nutrientes e fitoquímicos com propriedades antioxidantes.

Dizemos na nutrição que viver oxida. A perda de elétrons é uma consequência inevitável do metabolismo. Produzimos radicais livres ao eliminarmos toxinas, produzimos radicais livres ao metabolizarmos os nutrientes, ao fazermos exercício, a nos espormos ao sol, à poluição, ao estresse. 

O corpo produz então radicais livres naturais para lidar com o estresse oxidativo, com a alta produção de radicais livres. Como você poderia esperar, o corpo possui antioxidantes naturais que reagem com ROS para formar moléculas benignas. Na síndrome de Down há uma superexpressão da enzima superóxido dismutase (SOD) e uma redução da glutationa. Como resultado pode haver maior quantidade de radicais livres circulantes, o que leva a maior prejuízo cognitivo e motor, envelhecimento precoce, aumento do risco de Alzheimer e redução da longevidade.

Estudos tentam então identificar se a suplementação de nutrientes (vitaminas A, C, E) e fitoquímicos com propriedades antioxidantes podem retardar este processo. Esta suplementação deve ser feita de forma orientada já que radicais livres também possuem papeis positivos e importantes no corpo. Por exemplo, o sistema imune depende dos radicais livres para atacar e destruir bactérias e células cancerígenas. Os radicais livres também são importantes sinalizadores, dizendo às células quando devem aumentar sua proteção contra agentes invasores.

Ou seja, o equilíbrio entre substâncias oxidantes e antioxidantes é fundamental para a manutenção da saúde em qualquer pessoa e mais ainda na síndrome de Down. Discuto muitas questões relacionadas à suplementação de compostos específicos no curso online. Saiba mais aqui.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/