Mulheres: como ganhar massa muscular após os 40 anos

Os músculos nos permitem a movimentação ágil, força para carregar as compras dos supermercados, nos estabilizam em diversas posições (em pé, sentado, agachado, deitado), melhoram o funcionamento intestinal, mantém nosso metabolismo acelerado e a densidade do nosso esqueleto. Com mais músculos podemos fazer as atividades que amamos (brincar com os filhos, passear com os entes queridos, trabalhar, viajar, andar de bicicleta) sem medo de dor ou de lesão. 

Homens adultos possuem naturalmente mais músculos do que mulheres (32 kg x 20 kg). Os músculos dos homens também são mais longos em 5 a 10% em relação à musculatura das mulheres (Miller et al., 1993Janssen et al., 2000; Schuler, 2008).  

O corpo de homens e mulheres perde naturalmente massa muscular com a idade. A menos que nos exercitemos, perderemos 1-2% de nossa massa muscular anualmente entre as idades de 40 e 50 anos. Aos 50 anos a taxa de perda aumenta para até 3% ao ano. Isso significa que, no momento em que chegarmos aos 60, poderemos ter apenas metade da massa muscular que tivemos aos 30.

Aos 40 anos os níveis de testosterona na mulher já caíram para a metade em relação aos seus 20 anos e continuará caindo à medida que a mulher envelhece. Os níveis de estrogênio (outro hormônio anabólico) também caem. E e aí que mora o problema. Muitas mulheres, preocupadas com o ganho de peso passam a fazer mais atividade aeróbica (andar, correr, pedalar, nadar) sem comer ou reduzindo as calorias. Com isso, a perda de massa muscular aumenta ainda mais. 

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A boa notícia é que as mulheres podem evitar a perda de massa muscular relacionada à idade com apenas dois dias de treinamento de força intenso por semana. Isso é muito importante conforme as mulheres aproximam-se da perimenopausa. A flutuação hormonal contribui para ondas de calor, suores noturnos, perda da libido, ganho de gordura abdominal e perda da massa magra e óssea. Para saber como cuidar da alimentação para amenizar tais problemas clique neste link.

Além da musculação práticas de yoga podem ajudar a reduzir os sintomas da menopausa e melhorar a qualidade de vida (Jorge et al., 2016), aumentar a força muscular, melhorar a movimentação das articulações (Kalra et al., 2012), trabalhar a flexibilidade e reduzir a ansiedade (Mishra et al., 2011). Para aprender a praticar yoga em casa clique aqui.

Yoga e musculação ajudam mas para produzir músculos nosso corpo precisa de energia e dos nutrientes adequados (aminoácidos, zinco, magnésio, vitaminas B6, B9, C, D, K). Para saber mais sobre como melhorar a alimentação para ganhar massa magra clique aqui.

Para individualização da sua dieta marque uma consulta nutricional aqui. Para conversar sobre seu treino agende um horário com um educador físico!

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Síndrome de Down e direito à alimentação saudável

Pessoas com deficiência intelectual encontram-se frequentemente sob maior risco nutricional, podendo desenvolver obesidade e carências nutricionais. Para além das questões genéticas, isso ocorre porque nem sempre este grupo consegue escolher, adquirir ou preparar alimentos nutritivos ou por não compreender as consequências da alimentação para a saúde presente e futura (Hope et al., 2018).

Estas dificuldades fazem com que a educação nutricional torne-se ainda mais importante, garantindo uma dieta adequada por toda vida. A alimentação saudável é um direito humano básico, reconhecido pelo Pacto Internacional de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais e Culturais.

No Brasil, o artigo 6o da constituição garante que é direito do cidadão o acesso à alimentação adequada, tanto do ponto de vista de quantidade como de qualidade. Para as pessoas com qualquer tipo de restrição ou deficiência, seja física ou intelectual deveria ser garantido apoio para compra, armazenamento, preparo e consumo de alimentos saudáveis. 

Infelizmente, o aumento dos problemas de saúde neste grupo mostra o quanto os serviços e profissionais de saúde estão despreparados para lidar com questões relativas à alimentação e especificidades da Síndrome de Down. Ao longo do tempo, a falta de alimentos ou suplementos adequados podem reduzir significativamente a qualidade de vida.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Anormalidades mitocondriais na síndrome de Down

Pessoas com síndrome de Down apresentam características fenotípicas diferenciadas incluindo olhos amendoados, hipotonia muscular, maior propensão ao desenvolvimento de defeitos cardíaco, obesidades, diabetes tipo 2, distúrbios imunológicos e Alzheimer (Izzo et al., 2018). 

A superexpressão de genes do cromossomo 21 está direta ou indiretamente ligada ao desenvolvimento destas e outras características incluindo a deficiência intelectual. Vários genes são importantes para o funcionamento das mitocôndrias, organelas que produzem energia dentro das células. Quando as mitocôndrias não funcionam bem, como é constantemente observado na Síndrome de Down, toxinas demoram mais para serem eliminadas, o cansaço excessivo aparece e a qualidade de vida cai.

Sem tratamento as mitocondriopatias geram vários problemas de saúde, como observamos na tabela.

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Discuto muitas questões relacionadas à suplementação de compostos específicos no curso online. Saiba mais aqui. 

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/