Gastamos 24 anos de nossas vidas dormindo!

A expectativa de vida do brasileiro é de 71,3 anos. Quem dorme 8 horas por dia passa 23 anos, nove meses e sete dias dormindo. É coisa, hein? Mas não é tempo perdido. Durante o sono as células de nosso corpo são reparadas, a imunidade é reforçada, radicais livres são neutralizados, toxinas são eliminadas e a memória é consolidada.

Durante o dia somos bombardeados por incontáveis estímulos vindos do ambiente, das conversas que temos, dos programas que assistimos, do ambiente onde trabalhamos ou estudamos, dos conteúdos que acessamos pela internet, do barulho das ruas, dentre tantos outros. Após processar tantas informações o cérebro fica exausto e precisa de um tempo para se reequilibrar.

Se você dorme menos do que o tempo necessário para o corpo se reparar compostos tóxicos acumulam-se, as células envelhecem mais rápido, a memória falha, a musculatura é consumida, a ansiedade aumenta, a pressão sanguínea se altera, a coordenação motora fica prejudicada, o raciocínio fica menos afiado, a prevalência de doenças físicas e mentais aumenta.

Você está dormindo bem? Deita e dorme ou fica rolando? E quanto à qualidade do sono? Você acorda sentindo-se disposto, cheio de energia? Para uma melhor qualidade do sono é importante ir para cama por volta das 22h e ficar longe dos aparelhos eletrônicos. Para muitos essa é a parte difícil mas é muito importante. Pesquisas mostram que a luz dos aparelhos celulares e tablets suprimem a produção de melatonina, hormônio com propriedades antioxidantes e indutoras do sono.  Escolha um bom colchão, escureça seu quarto, feche os olhos e foque a atenção em sua respiração. A prática fará com que você consiga relaxar e dormir naturalmente cada vez mais cedo.

Outra estratégia é fazer sua última refeição mais cedo (até às 20h) e dar preferência por alimentos de fácil digestão. Assim, quando deitar você estará mais confortável e não ficará rolando na cama por causa de gases, peso no estômago ou refluxo. Para saber mais sobre a alimentação adequada para uma noite bem dormida clique na imagem:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Programação metabólica na gestação - parte 2

Como prometido segue o vídeo final sobre a influência da dieta materna na saúde de seus filhos. Pesquisas têm discutido a relação entre o meio intra-uterino desfavorável e o desenvolvimento de doenças na vida adulta.

Este é um fenômeno denominado “programação metabólica fetal” e é descrito como um processo estimulado no útero, o qual estabelece uma resposta permanente no bebê, podendo aumentar a sensibilidade a doenças na vida adulta, como obesidade, diabetes, hipertensão, aterosclerose, doenças cardiovasculares entre outras.

Agora, quando a dieta da mãe é saudável o risco dessas doenças cai. Aprenda mais no vídeo:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Benefício das gargalhadas

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Quantos dias de nossa vida perdemos reclamando do tempo, da política, da violência, dos preços no supermercado, das atitudes das pessoas? Temos que lutar pelos nossos direitos sim. mas podemos fazer isso com bom humor. Estudos mostram que as gargalhadas melhoram nossa saúde.

Estudos mostram, por exemplo, que rir fortalece o sistema imune reduzindo a alergia à acaros. Em uma pesquisa pessoas que assistiram mais vídeos bem humorados tinham uma menor resposta mesmo quando injetados com fezes de ácaros (Kimata, 2001)! Rir faz com que as células de defesa (leucócito) e natural killers aumentem, assim como a quantidade de anticorpos circulando pelo sangue.

Mas não adianta assistir a vídeos ou filmes de comédia, conversar com gente engraçada ou fazer palhaçada sem rir. O ideal é gargalhar mesmo movimentando o corpo. O humor também nos liga a outras pessoas, criando um senso de comunidade por meio da alegria compartilhada. Com frequência rimos mais quando estamos acompanhados do que quando estamos sozinhos. Estudos mostram que rir junto com alguém também indica que você tem boas intenções, reforçando laços de amizade e companheirismo.

Piadas ativam centros de recompensa em nosso cérebro, liberando dopamina e estimulando a atividade de opiáceos. Esses efeitos neurais tornam-se ainda mais poderosos quando é você quem conta a piada. 

No módulo 11 do curso de formação online de instrutores de yoga temos uma seção especial sobre o Yoga do Riso. Comece a aprender agora!

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/