Dicas para começar a dieta vegetariana

Antes de mais nada, que tal procurar um nutricionista? Este profissional avaliará como está sua ingestão de proteínas, ômega-3, cálcio, zinco, magnésio, ferro, vitamina B12. Também avaliará sua composição corporal, sua pele, cabelos, unhas, funcionamento intestinal e seus exames de sangue. Assim, ficará mais fácil ajustar sua alimentação. Assista também meus vídeos sobre o tema: http://bit.ly/2h22C3a

Vá diminuindo aos poucos o consumo de carnes de todos os tipos, seguindo seu ritmo e prestando atenção ao que seu corpo está dizendo. Cogumelos, feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, soja, castanhas e sementes são boas fontes de proteína. Vegetais verde escuros são boas fontes de cálcio, magnésio e ferro. Linhaça e chia fornecem ômega-3.

Tenha cuidado para não substituir a proteína animal por um excesso de carboidratos simples, como bolo, pizza, macarrão e doces. 

Exemplo de lista de compras

  • Frutas: morango, abacaxi, limão, laranja, banana, melão, mirtilo, figo, mamão, manga, jaboticaba, abacate, goiaba, uvas, maçã, amoras, açaí, pera, kiwi, ameixa

  • Hortaliças: brócolis, couve-flor, abobrinha, berinjela, pimentão, espinafre, alho, cebola, alface, rúcula, tomate, broto de alfafa, cogumelos

  • Cereais: arroz integral, feijão, lentilha, quinoa, grão de bico, macarrão de arroz, aveia, macarrão integral, farelo de aveia

  • Tubérculos: batata doce, inhame, cará, mandioca, cenoura, beterraba

  • Ervas e condimentos: pimenta, gengibre, canela, cravo, orégano, alecrim, açafrão, manjerona, salsinha, manjericão, sálvia, tomilho, hortelã, cacau em pó

  • Chá verde, chá branco, chá de hibiscus, chá preto, chá de ervas

  • Proteína vegetal: soja, tofu, linhaça, chia, castanhas de caju, castanha do Brasil, amêndoa

Conheça também meus cursos online sobre a temática: http://andreiatorres.com.br/nutricao

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Pessoas com autismo podem fazer uso de glutamina?

O autismo é um transtorno heterogêneo que vem aumentando em prevalência em todo o mundo. Apesar de alterações na sociabilidade e comunicação sejam comuns, não existem dois indivíduos com autismo iguais. Podem ser identificados alterações diversas como problemas de sulfatação, menor produção de glutationa, estresse oxidativo, desequilíbrio no metabolismo de neurotransmissores, dificuldades na eliminação de toxinas.

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Muitos pesquisadores focam no estudo dos aminoácidos e sua influência na produção de neurotransmissores em indivíduos no espectro do autismo. Muitas vezes observa-se aumento nos níveis de glutamato e homocisteína e redução nos níveis de glutamina (Ghanizadeh, 2013; Zheng et al., 2016).

Assim, seria-se de esperar que a suplementação de glutamina pudesse ser benéfica já que é importante para a imunidade e para o bom funcionamento intestinal.

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Estudos mostram que a glutamina pode melhorar a função mental pois, ao ser transformado novamente em glutamato, favorece a síntese de GABA, um importante neurotransmissor. Para as pessoas que estão com os níveis de glutamato normais a suplementação de glutamina poderá favorecer a saúde e a linguagem.

Já quando o metabolismo do glutamato está alterado a suplementação de glutamina deve ser muito cuidadosa, já que esta também será convertida a glutamato, o qual tem um efeito excitatório. Mas existem substitutos para a glutamina para quem precisa tratar o intestino e não pode usar este aminoácido, como glicina, arginina, triptofano, tirosina e colágeno hidrolisado, a depender de cada caso. Toda suplementação deverá ser individualizada e feita com acompanhamento de nutricionista e neuropediatra.

Cuidado também com produtos contendo aspartame e conservante ácido benzóico, pois estes aumentam muito glutamato e neuroinflamação.

Neste novo vídeo dou uma pincelada na relação entre nutrição, comportamento, estereotipias e disfunção sensorial:

Curso online: nutrição no autismo

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Fitoterapia na administração do estresse

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O estresse é a soma de respostas físicas e mentais causadas por estímulos internos ou externos. Um pouco de estresse pode ser bom, nos mobilizando para a ação. 

Porém, muito estresse pode gerar angústia, ansiedade e depressão, sugando as alegrias da vida. O estresse excessivo também aumenta o risco de doenças, principalmente as relacionadas ao sistema cardiovascular.

Atividade física, yoga, meditação, descanso, lazer e terapia podem ajudar a reduzir o estresse. Mas hoje o foco são as plantas medicinais adaptógenas. Os adaptógenos fazem justamente o que prometem: nos ajudam na adaptação a situações estressantes ou extremas da vida.

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Várias e condimentos possuem efeito relaxante. Dentre elas destacam-se o gengibre, o mulungú, o ginseng, a rhodiola rosea, a ashwagandha, a passiflora e a valeriana. Hoje vou escrever sobre três deles:

Ginseng: contém gingenosídeos que restauram a função das glândulas adrenais, melhoram o rendimento físico e cognitivo, o humor, além de reduzirem as taxas de açúcares no sangue. Mas não deve ser utilizado por gestantes, mulheres que estão amamentando e pessoas com doenças autoimunes.

Rhodiola rosea: reduz estresse, ansiedade e sintomas da depressão. Seus efeitos estão associados ao aumento dos níveis de serotonina e dopamina. Não deve ser administrada para crianças, gestantes e lactantes.

Ashwagandha: reduz os níveis de cortisol, reduzindo a inflamação,  melhorando a qualidade do sono e reduzindo o estresse. Equlibra níveis hormonais mas não deve ser ingerido por gestantes nem pessoas com doenças autoimunes.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/