A comunicação em saúde é um braço tão importante da saúde pública quanto a epidemiologia. Nos últimos anos o Brasil enfrentou sérios problemas na área de saúde como epidemias de Zika, chikungunya e dengue, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Convive também com a explosão da obesidade e condições a ela associadas (insuficiência cardíaca e/ou respiratória, ataques cardíacos, derrames, diabetes, certos tipos de câncer e esteatose hepática).
A ciência da comunicação em saúde é uma base essencial para que a população esteja sempre bem informada acerca de riscos e benefícios de determinados comportamentos. Profissionais de comunicação em saúde são treinados e qualificados para conduzir pesquisas de comunicação, desenvolver estratégias e campanhas de promoção da saúde eficazes.
Os comunicadores em saúde precisam colaborar estreitamente com os cientistas de saúde pública para formular e fornecer informações e recomendações às comunidades afetadas. As mensagens precisam considerar níveis de escolaridade e educacional, crenças e valores locais, questões socioeconômicas, diferenças culturais e linguísticas.
O campo multidisciplinar da comunicação em saúde sintetiza o conhecimento de uma série de outras disciplinas, incluindo ciência comportamental, psicologia e marketing. Um benefício de ter um especialista em comunicação nas equipes científicas é a garantia de que as mensagens essenciais atingirão o público-alvo. As mensagens veiculadas precisam ser precisas, claras, oportunas e compreensíveis para que possam de fato salvar vidas.
Outro objetivo seria melhorar a alfabetização em saúde para influenciar positivamente as escolhas pessoais nesta área. Como a comunicação de saúde eficaz deve ser adaptada para o público e a situação, a pesquisa em comunicação de saúde procura refinar estratégias de comunicação para informar as pessoas sobre formas de melhorar a saúde ou para evitar riscos específicos. Assim, a comunicação em saúde pode: