Diabetes na síndrome de Down

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A chance de uma criança com síndrome de Down ter diabetes é quatro vezes maior do que em crianças que não tem síndrome de down. A diabetes mais frequente é o tipo 1 mas a diabetes tipo 2 também pode aparecer.

Componentes genéticos e ambientais se cruzam na diabetes. Dietas hipercalóricas e ricas em gorduras saturadas contribuem para o aparecimento do problema. Infelizmente, muita gente pensa que as massas e açúcares são os únicos culpados.

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As dietas ricas em gorduras saturadas podem aumentar o risco de resistência à insulina (Imamura et al., 2016). O aumento dos níveis de gorduras livres circulantes no sangue também pode causar morte das células beta pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina. A gordura saturada (presente em carnes, laticínios e óleo de coco) não é apenas tóxica para o pâncreas. Já a gordura monoinsaturada (das azeitonas, nozes e abacates) e o ômega-3 (linhaça, chia, óleo de peixe, óleo de Krill) não possuem essa toxicidade.

Por que isso é importante? O neurologista David Perlmutter lembra ainda que pessoas com diabetes possuem ainda 2 vezes mais chances de desenvolver Alzheimer! Ou seja, atividade física, estratégias antioxidantes e antiinflamatórias (menos glúten, menos laticínios, menos açúcar, menos gordura saturada) e controle do estresse são fundamentais.

Discuto muitas questões relacionadas à suplementação de compostos específicos na síndrome de Down neste curso online.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Prisão de ventre em pessoas com síndrome de Down

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Crianças com síndrome de Down nascem com hipotonia, ou seja, são mais “molinhas”. Um dos sintomas é a prisão de ventre (obstipação / constipação intestinal). A mesma acontece devido à dificuldade do intestino em realizar os movimentos necessários à expulsão das fezes.  

O consumo de alimentos laxantes (que soltam o intestino) deve ser privilegiado, assim como a boa hidratação. Alguns suplementos, como o PEG 4000, também podem ser indicados.

Qual é a frequência intestinal ótima?

Pessoas diferentes possuem intestinos diferentes. Relatos mostram que as pessoas evacuam normalmente entre 3 vezes por dia a 3 vezes por semana. Mas o normal nem sempre é o ótimo. Por exemplo, é normal que com o envelhecimento a pressão sanguínea se eleve um pouco. Mas isso não é ótimo, já que neste caso o aumento da pressão também aumenta o risco de ataques cardíacos e derrame cerebral. 

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Estudos mostram que populações rurais, que adotam dietas a base de plantas e ricas em fibras evacuam com maior frequência, de forma mais fácil, com fezes melhor formadas e mais macias. Como vimos em artigo anterior as fezes devem ter consistência tipo 4 de acordo com a escala de Bristol. Se estiverem sempre com esta consistência o fluxo intestinal pode ser considerado normal. Caso contrário é importante buscar um nutricionista para avaliar melhorias na dieta e sugestão de suplementação, se for o caso.

Fisioterapeutas também podem ajudar por meio de exercícios que vão fortalecer a musculatura abdominal e perianal, facilitando a evacuação. O fisioterapeuta também pode treinar o paciente para uma melhor postura para a evacuação, visto que o agachamento facilita a expulsão das fezes.

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Para evitar incontinência, o músculo puborretal comprime o reto quando estamos de pé ou sentados (ângulo de 90º). O reto comprimido evita que as fezes saiam em momentos impróprios. Para evacuarmos sentados precisamos fazer mais força.

De cócoras (ângulo de 60º), o reto fica totalmente relaxado, abrindo caminho fácil para as fezes. Uma opção é levantar as pernas ao sentar no vaso. Um banquinho ou caixa pode ser utilizado como apoio, já que subir no vaso sanitário pode ser perigoso, resultando em acidentes.

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Proposta do Ayurveda para uma alimentação equilibrada

A medicina tradicional da Índia, Ayurveda, possui uma tradição de mais de 5.000 anos, tendo sido reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como um sistema válido de cuidados em saúde. No Brasil, em 2017, a política de práticas integrativas e complementares do SUS instituiu os procedimentos ayurvédicos como uma das opções para manejo da saúde. 

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 A alimentação é um dos mais importantes elementos de prevenção e cura de doenças no Ayurveda. Os alimentos Sáttvicos promovem o equilíbrio, a saúde e o autoconhecimento. Alimentos frescos, recém colhidos, preferencialmente orgânicos são sáttvicos. Frutas frescas, legumes e verduras, cereais integrais, mel e leite orgânico são considerados, em geral, promotores da saúde. 

Excesso de industrializados e alimentos de origem animal desequilibram o corpo, devendo ser consumidos em pequenas quantidades, de acordo com o Ayurveda.

Você pode aprender mais sobre este importante sistema de saúde no curso online: "A essência do Ayurveda".

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