A chance de uma criança com síndrome de Down ter diabetes é quatro vezes maior do que em crianças que não tem síndrome de down. A diabetes mais frequente é o tipo 1 mas a diabetes tipo 2 também pode aparecer.
Componentes genéticos e ambientais se cruzam na diabetes. Dietas hipercalóricas e ricas em gorduras saturadas contribuem para o aparecimento do problema. Infelizmente, muita gente pensa que as massas e açúcares são os únicos culpados.
As dietas ricas em gorduras saturadas podem aumentar o risco de resistência à insulina (Imamura et al., 2016). O aumento dos níveis de gorduras livres circulantes no sangue também pode causar morte das células beta pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina. A gordura saturada (presente em carnes, laticínios e óleo de coco) não é apenas tóxica para o pâncreas. Já a gordura monoinsaturada (das azeitonas, nozes e abacates) e o ômega-3 (linhaça, chia, óleo de peixe, óleo de Krill) não possuem essa toxicidade.
Por que isso é importante? O neurologista David Perlmutter lembra ainda que pessoas com diabetes possuem ainda 2 vezes mais chances de desenvolver Alzheimer! Ou seja, atividade física, estratégias antioxidantes e antiinflamatórias (menos glúten, menos laticínios, menos açúcar, menos gordura saturada) e controle do estresse são fundamentais.
Discuto muitas questões relacionadas à suplementação de compostos específicos na síndrome de Down neste curso online.