As melhores armas contra o câncer de mama

O câncer de mama é o câncer mais comum em mulheres e sua frequência vem aumentando. Vários fatores de risco foram identificados, como a inatividade física, o consumo excessivo de álcool, a obesidade e hábitos alimentares inadequados. Desta forma, a prevenção envolve justamente a adoção de uma dieta saudável, a prática regular de atividade física e a manutenção do peso adequado. 

Dietas baseadas em plantas são especialmente protetoras já que os alimentos de origem vegetal são fontes de fibras, vitaminas, minerais e fitoquímicos capazes de reduzir o número de toxinas circulantes, reparar o DNA e aumentar o tamanho dos telômeros. Já carnesleite e seus derivados e álcool parecem aumentar o risco de câncer de mama.

Para as mulheres com carência de vitamina D, a suplementação também é importante para a prevenção da doenças. Além disso, atividade física regular é fundamental, já que reduz o risco de câncer de mama entre 10 e 25% por diversos mecanismos (Neilson, Conroy & Friedenreich, 2014). Vitamina D abaixo de 40 ng/dl para mulheres é super comum em todo o mundo. Convém suplementar pois associa-se a maior perda óssea, piora da imunidade, aumento do risco de câncer de mama e declínio cognitivo. Para agendamento de consulta acesse: www.andreiatorres.com/consultoria

Dentre estes mecanismos destacam-se a redução do índice de massa corporal (IMC), da gordura abdominal, da inflamação, de hormônios androgênicos e estrogênicos e dos danos ao DNA. O quadro abaixo também aponta a melhoria da imunidade, a produção de substâncias antioxidantes e aumentando do comprimento dos telômeros como importantes mecanismos que reduzem o risco de câncer de mama, particularmente no período pós-menopausa (vide imagem abaixo).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Uso de ervas deve ser suspenso antes de cirurgias

A literatura traz relatos frequentes de pacientes que apresentam efeitos colaterais adversos, mesmo após procedimentos cirúrgicos bem sucedidos. Reações a anestesias e medicamentos são bem relatados. E existem também os efeitos indesejáveis, como sangramento excessivo, com o uso de suplementos, como o ômega-3.

A sociedade americana de anestesiologistas recomenda que todos os pacientes cirúrgicos suspendam medicamentos ou suplementos a base de ervas 2 semanas antes de cirurgias. Além disso, converse com o seu médico e anestesista sobre o uso de qualquer medicação, suplemento e até chás que esteja tomando.

Lahiri (2014) cita alguns suplementos a base de ervas e seus possíveis efeitos colaterais após cirurgias:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
Tags ,

Dieta rica em alimentos de origem animal aumenta risco de doenças coronarianas

Artigo publicado na Nature Reviews Nephrology descreve mecanismo em que dietas ricas em gorduras, carnes e outros alimentos de origem animal elevam o risco de doenças crônicas e cardiometabólicas.

Tais alimentos são ricos em compostos (carnitina e colina) que alteram a composição intestinal, aumentam a produção bacteriana de toxinas como a trimetilamina (TMA), a permeabilidade intestinal, a resistência a insulina, esteatose e inflamação do tecido adiposo.

A TMA chega ao fígado sendo convertida pela enzima flavina monooxigenase (FMO) em óxido de trimetilamina (TMAO). O TMAO aumenta danos cardiovasculares e renais.

Para reverter essa cascata bioquímica é importante reduzir o consumo de gorduras ruins, de alimentos de origem animal e cuidar do intestino (tratar a disbiose).

Não use suplementos de carnitina e colina sem orientação, especialmente se você já tiver na família casos de doenças cardiovasculares ou de Alzheimer (Vogt et al., 2018).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/