Vitamina D e mortalidade por câncer

A hipovitaminose D, ou deficiência de vitamina D é muito comum em todo o mundo. O envelhecimento, a obesidade, a falta de banhos de sol, o uso de filtros solares são alguns dos fatores que contribuem para a carência mundial.

Níveis adequados de vitamina D ficam entre 30 e 50 ng/mL. A baixa concentração plasmática de vitamina D está associada a maior mortalidade por certos tipos de câncer (como próstata) e doenças cardiovasculares (Buttigliero et al., 2011; Gaksch et al., 2017; Zhang et al., 2019).

Suplementação de vitamina D no paciente oncológico

Nem sempre o paciente oncológico poderá tomar sol. Isto porque vários medicamentos imunomoduladores contra o câncer aumentam a fotossensibilidade e o risco de queimaduras na pele. Entre estes medicamentos estão panitumumab, pertuzumab, alemtuzumab, rituximab, pembrolizumab, atezolizumab, durvalumab. Assim, para muitos pacientes, a única opção é a suplementação (Lembo et al., 2020).

A cada 1.000 UI/dia de vitamina D3 suplementar, há um aumento da 25OH-D em 2,5 nmol/L (1 ng/mL). Para indivíduos obesos, a dose precisa ser maior. A conta é 2,5 UI/Kg de peso atual/dia de vitamina D para este aumento de 2,5 nmol/L (1 ng/mL) de 25OH-D.

Pacientes com COVID com dosagens baixas de vitamina D também estão em maior risco.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/