Intestino saudável educa o sistema imune e melhora até a saúde da pele

Estresse, doenças, dores, viagens, festas nos tiram da rotina. Comidas diferentes podem mexer com o funcionamento intestinal. Muitas pesquisas têm mostrado que o intestino é influenciado pela dieta, pelo uso de medicamentos, pela atividade física. Ao mesmo tempo. a saúde do intestino influencia todo o resto.

Nascemos com um sistema imunológico ingênuo, imaturo. Com o passar dos dias, vamos entrando em contato com bactérias que educam o sistema imune, para que aprenda a lidar com vários desafios ambientais. Mas, como o equilíbrio de bactérias no nosso intestino influencia o equilíbrio do nosso sistema imunológico, uma flora bacteriana desequilibrada com, coloca o corpo em um estado inflamatório, que aumenta o risco de obesidade, diabetes tipo 1 e tipo 2 e até depressão.

Quando há um desequilíbrio entre bactérias boas e ruins, condição conhecida como disbiose intestinal, o intestino fica confuso e acaba deixando passar para a corrente sanguínea toxinas, pedaços de bactérias, proteínas grandes e alergênicas, o que agrava ainda mais a inflamação, além de sobrecarregar o sistema imune. Por isso, podem surgir condições dermatológicas como eritema, urticária, dermatite e acne.

A alimentação influencia de modo direto a composição da microbiota intestinal. O estilo de vida moderno fez com que as pessoas consumissem cada vez alimentos empacotados, considerados mais práticos e menos frutas, verduras e legumes, alimentos que apresentam ação protetora da microbiota intestinal. O intestino ruim faz a pele piorar. Em um estudo publicado na Coréia, com 110 mulheres saudáveis, com pele seca e rugas, e idades entre 41 a 59 anos, suplemento probiótico contendo Lactobacillus plantarum HY7714 foi administrado. Após 12 semanas observou-se um aumento significativo no conteúdo de água da pele da face e das mãos, diminuição da perda de água transepidérmica, redução significativa da profundidade das rugas e melhora no brilho e elasticidade da pele (Lee et al., 2015).

Para o controle da celulite muitos aspectos são importantes como regulação do equilíbrio sódio/potássio, redução do consumo de carboidratos complexos, aumento do consumo de chás diuréticos, adoção de dieta antiinflamatório, aumento da hidratação, adequação de fibras, tratamento da disbiose intestinal.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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5 motivos pelos quais o sal contribui para o ganho de peso

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Depressão aumenta número de infartos do miocárdio

A psiconeuroendocrinoimunologia (PNI) estuda as interações entre o comportamento e os sistemas nervoso, endócrino e imunológico. Os estudos da PNI incorporam conhecimentos advindos de várias áreas: psicologia, neurociência, imunologia, fisiologia, genética, farmacologia, biologia molecular, psiquiatria, medicina comportamental, doenças infecciosas, endocrinologia e reumatologia.

Estuda os mecanismos pelos quais o corpo lida com o estresse físico, mental e emocional. Estuda por que algumas pessoas passam por traumas de forma mais resiliente, sem desenvolver doenças físicas nem mentais. Outras pessoas, não adaptam-se bem ao estresse e tentam regular o corpo comendo demais, fumando, bebendo, endividando-se com as compras exageradas no shopping.

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O estresse é um gatilho para várias doenças neurológicas e físicas. Aumenta o risco de obesidade, transtornos do humor, doença bipolar, problemas digestivos e cardíacos. Precisamos pensar o ser humano de forma integral. O cérebro é o centro do nosso comportamento, coordena emoções, sentimentos, o sistema imune. O cérebro reage ao meio ambiente a partir da nossa herança genética, enfrentando ou não aos estresses da vida, mantendo-se equilibrado ou não, desenvolvendo ou não doenças.

A depressão aumenta a morbimortalidade. Não só aumenta a inciência de suicídio, como gera também uma cascata inflamatória e hormonal, com aumento do cortisol, piora da resistência à insulina e da dislipidemia. A tristeza é apenas um dos sintomas da síndrome depressiva. Muitas pessoas criticam o uso de antidepressivos mas o fato é que muitos pacientes não conseguem melhorar sem eles. E o pior: a depressão, quando não tratada, aumenta o risco de infarto do miocárdio, em homens e mulheres.

Claro, o tratamento da depressão requer uma abordagem multidisciplinar, atividade física, suplementação de nutrientes chave, psicoterapia, meditação, yoga. Mas a depressão é, em geral, importantíssima também. Só um bom psiquiatra conseguirá avaliar adequadamente a necessidade e custo-benefício da medicação, para cada caso. Procure ajuda sempre que precisar.

APOIO NO BRASIL - telefone 188 (CVV) - O objetivo primordial dos postos CVV é estarem disponíveis para prestar apoio emocional às pessoas que estão se sentindo propensas ou determinadas a praticar o suicídio. Para outras linhas em países da América do Sul clique aqui.

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A psicoterapia ajuda muito. Falar sobre sentimentos reduz a ansiedade e ajuda no gerenciamento da medicação. Indico a Julia Maciel, psicóloga formada pela UnB e que atende online, por videoconferência.

SUPLEMENTOS USADOS PARA TRATAMENTO DA DEPRESSÃO NA EUROPA

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