Não abuse do boldo!

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O boldo (Peumus boldus Molina) é uma planta medicinal excelente para o tratamento da má digestão, problemas do fígado e gases.

É fonte de substâncias especiais, as catequinas e compostos fenólicos, que possuem propriedades antiinflamatórias e conferem à folha um sabor amargo. A planta também é fonte de boldina, protetora do fígado e da vesícula.  

A erva pode ser comprada em lojas de produtos naturais e em farmácias de manipulação. Para fazer o chá de boldo deve-se adicionar 20g da planta em 1 litro de água fervente. O chá pode ser tomado quente ou frio durante todo o dia.

Apesar de seus efeitos medicinais o chá de boldo não deve ser consumido durante muito tempo. Enquanto a baixa dosagem protege o fígado altas dosagens possuem o efeito contrário. A literatura médica mostra que 15 dias de macerado de boldo desencadeia hepatite por excesso de princípios ativos no fígado.

O boldo também pode ser abortivo, causar vômitos, diarreia e até problemas no sistema nervoso. Assim, é contraindicado para gestantes e mulheres que amamentam, assim como pacientes com pancreatite, hepatite, inflamação das vias biliares e cirrose.

Para mais informações consulte as informações no curso online em fitoterapia.

Comeu demais? Está com indigestão?

Existem opções: jejum, outros chás digestivos para intercalar com o boldo (erva doce, tomilho, hortelã, gengibre), enzimas digestivas antes da próxima refeição e vinagre de maçã 10 minutos antes.

Vinagre de mação deve ser orgânico, garrafa de vidro, como: https://amzn.to/3RIGxnl

Enzimas digestivas, como: https://amzn.to/3NIeAL5

Ou se o problema for especificamente proteína use pepsina e betaína HCl, como: https://amzn.to/3H1EUw8

Também vale a pena usar um probiótico antes de dormir: https://amzn.to/3tIINTy

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Benefícios do tempero baiano

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O tempero baiano é uma mistura de especiarias, que trazem o sabor da Bahia de uma forma prática e versátil. Além de oferecer um sabor especial para suas receitas, ajuda a reduzir o sal de adição e a pressão arterial.

A receita básica do tempero baiano leva:

  • Pimenta-vermelha (Capsicum sp.) - 6,6%

  • Coentro em pó (Coriandrum sativum) - 13,3%

  • Açafrão (Curcuma longa) - 13,3%

  • Pimenta-do-reino (Piper nigrum) - 13,3%

  • Orégano (Origanum vulgare) - 26,6%

  • Cominho (Cuminum cyminum) - 26,6%

Todos estes condimentos possuem propriedades protetoras. Vamos lá:

  • Pimenta-vermelha: contém capsaicina, que eleva naturalmente a temperatura do corpo, ajudando a queimar calorias;

  • Coentro: rico em cálcio, potássio, ferro, magnésio e manganês. Ajuda a controlar a pressão arterial, reduz produção de gases intestinais;

  • Açafrão: fonte de curcumina, um importante antioxidante, antiinflamatório, neuroprotetor e anticancerígeno. Também ajuda a diminuir dores em doenças inflamatórias e autoimunes;

  • Pimenta-do-reino: fonte de piperina com ação antioxidante e potencializdora da absorção da curcumina do açafrão;

  • Orégano: fonte de vitamina C, compostos fenólicos e flavonóides com ação antioxidante eantimicrobiona;

  • Cominho: funcão antioxidante e antifúngica. Fonte de magnésio, cálcio, potássio, carotenóides e vitaminas do complexo B. Melhora a digestão e reduz produção de gases.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Causas da tireoidite de Hashimoto

Existem diferentes tipos de disfunções tireoidianas. Em relação ao hipotireoidismo podemos falar de 4 principais. Para avaliar sua saúde tireoidiana você precisará analisar com seu médico suas dosagens de TSH, T4 livre , T3 livre , T3 reverso , anti TPO , antitireoglobulina (anti TG).

A maior parte das pessoas desenvolve problemas na tireoide por questões autoimunes. Na tireoidite de Hashimoto o TSH está alto, e há altos níveis de anticorpos anti TPO e anti TG. Se não for esta a questão, o problema é com a tireóide.
🦋 Hipotireoidismo Primário - T3 total baixo, T3 livre baixo, T4 livre baixo e TSH alto

🦋Hipotireoidismo secundário - o problema é com a glândula pituitária que falha no estímulo da tireoide. Neste caso observa-se TSH, T4 total e T4 livres baixos.

🦋Problemas de Conversão - T4 é convertido em T3 no fígado, tecidos periféricos e intestino. Vários fatores podem gerar problemas na conversão de T4 em T3 (forma mais ativa), incluindo inflamação intestinal, inflamação crônica de tecidos periféricos, esteatose hepática, falta de ferro, zinco, iodo ou selênio. Neste caso observa-se T4 livre normal e T3 livre e T3 total baixos.

Causas da tireoidite de Hashimoto

As células do sistema imune T auxiliares podem se transformar em células Th1, Th2 ou Th17. O aumento de Th17, por sua vez, aumenta a produção de células T reguladoras (Treg).  As células Th17 produzem interleucina 16 (IL-17) bem como fator de necrose tumoral (TNF). 

A produção de Th17 é maior à meia-noite. Combate fungos e algumas infecções bacterianas. Tregs também ajudam a combater bactérias. O aumento de Th17 também pode ser anticancerígeno.

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Os níveis normais de IL-17 são de 0,89 pg/ml. Contudo, o aumento exagerado de Th17 e IL-17 vem sendo associado a doenças autoimunes como tireoidite de Hashimoto, doença de Graves, lúpus, uveíte, diabetes mellitus tipo 1, esclerose sistêmica e vitiligo. 

Desregulações do sistema imune podem acontecer por contato com vírus ou bactérias. No caso da tireoidite de hashimoto possíveis causas incluem contato com Epstein-Barr, Yearsínia enterolítica, Helicobacter pilori, vírus da herpes 1, 2 e 6, citomegalovírus, rubéola, ricketssia, parovírus B19, hepatite C, HIV, vírus da gripe ou enterovírus.

Outras hipóteses são: intoxicação por metais pesados, problemas de metilação, má nutrição, trauma fisico, disbiose intestinal, sensibilidade ao glúten, sensibilidades alimentares, tabagismo, desequilíbrios hormonais, estresse adrenal, estresse físico ou emocional.

Para melhorar a tireoide você precisa cuidar do intestino, desinflamar e nutrir-se adequadamente. Consultas de nutrição: https://andreiatorres.com/consultoria

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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