Por que envelhecemos?

Não sabemos porque envelhecemos, mas os cientistas possuem várias hipóteses para este processo fisiológico. As mesmas consideram fatores como a programação genética das células, o estilo de vida e os acúmulos de danos ao DNA (principalmente induzidos pelo excesso de radicais livres).

Geneticistas já sabem hoje que a desmetilação (perda do grupamento metil ou CH3), leva à expressão exagerada do gene miR-34a em todas as células, acelerando o envelhecimento das mesmas. Porém, parecem existir muitos outros genes específicos em cada tecido que passam pelo mesmo processo. Este é um dos focos atuais das pesquisas epigenéticas. Um dos problemas relatados pelos scientists, para o avanço da área é a dificuldade de acesso a material humano fresco, incluindo tecidos saudáveis, pele e sangue. Por isto, a maior parte dos estudos ainda é feita com animais.

Apesar de não podermos mudar a nossa genética, temos algum controle sobre o ambiente e podemos optar por praticar atividade física moderada, não fumar, não consumir drogas ilícitas, diminuir o consumo de álcool e açúcar, buscar manter um peso saudável e incluir na dieta alimentos que fornecem nutrientes (ácido fólico, vitaminas B12, B5 e B6, colina, serina, selênio, zinco, polifenóis, metionina, fibras, betaína e magnésio) capazes de metilar adequadamente nosso DNA, reduzindo a velocidade do envelhecimento e o aparecimento de doenças como o câncer.

Abaixo, seguem fontes de nutrientes importantes:

  • Betaína: farelo de trigo, gérmen de trigo, espinafre cozido, beterraba, camarão

  • Colina: ovo, gérmen de trigo, farelo de trigo, semente de mostarda, soja, farelo de aveia

  • Fibras: cereais integrais, frutas e vegetais, algas marinhas

  • Folato: vegetais folhos verde escuro, levedo de cerveja, semente de girassol, feijão

  • Genisteína: soja, leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico)

  • Metionina: carne vermelha, leguminosas, oleaginosas, espinafre, milho, alho

  • Polifenóis: frutas e vegetais

  • Selênio: oleaginosas (nozes e castanhas)

  • Vitamina A: cenoura, tomate, mamão, batata doce, manga, espinafre, brócolis, melão

  • Vitamina B6: cereais integrais, oleaginosas, banana, salmão, frango, batata, camarão

  • Vitamina B12: carnes, frutos do mar, algas marinhas

  • Zinco: ostras, carnes vermelhas, cereais integrais e oleaginosas

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Controle da inflamação em atletas

Novo suplemento nutracêutico*, extraído do Panax notoginseng tem sido utilizado para diminuir dores musculares, melhorar a sensibilidade dos tecidos à insulina, diminuir a inflamação pós exercício,  aumentar a atividade das mitocôndrias e os níveis de energia, aumentar a resistência, diminuir a fadiga, facilitar o estoque de glicogênio após treino exaustivo e preservar a integridade das fibras musculares. O Panax notoginseng pode ser ainda associado a outras substâncias:

- Para melhorar a performance esportiva (bio arc, beta alanina)

- Para desinflamar e proteger articulações (extrato de Garcínia mangostana L., curcuma longa, boswelia, cordiapholium ou erva baleeira, resveratrol, carotenóides como a criptoxantina);

- Para ajudar a queimar gorduras (extratos de frutas, extrato de guaraná, cafeína anidra, capsiate, extrato de framboesa, chá verde);

Lembre que as indicações e dosagens devem ser individualizadas. Converse com seu  nutricionista!

Outras estratégias importantes para o combate à inflamação:

  • eliminação das gorduras hidrogenadas da dieta;

  • suplementação adequada de micronutrientes, aminoácidos e fitoquímicos com ações específicas no cérebro. Muitos deles possuem efeitos neuroprotetores incluindo: Allium sativum, Bacopa monnierae, Centella asiatica, Withania somnifera, Salvia officinalis, Ginkgo biloba, Huperiza serrata, Angelica sinensis, Uncaria tomentosa, Hypericum perforatum, Curcuma longa, Crocus sativus, Valeriana wallichii, Glycyrrhiza glabra, Scutellaria baicalensis, Angelica pubescens, Morus alba, Salvia miltiorrhiza, Uncaria rhynchophylla (Kumar e Khanum, 2012). Aprenda mais no curso psiconutrição!

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*O termo nutracêutico define uma ampla variedade de alimentos e componentes alimentícios com apelos médico ou de saúde. Sua ação varia do suprimento de minerais e vitaminas essenciais até a proteção contra várias doenças infecciosas (HUNGENHOLTZ & SMID, 2002). Tais produtos podem abranger nutrientes isolados, suplementos dietéticos e dietas para alimentos geneticamente planejados, alimentos funcionais, produtos herbais e alimentos processados tais como cereais, sopas e bebidas (KWAK & JUKES, 2001).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

11 razões para diminuir (ou eliminar) o consumo de açúcar

1. O consumo de carboidratos, açúcar, doces e refrigerantes no Brasil é altíssimo. Este padrão alimentar inadequado vem contribuindo para as taxas alarmantes de sobrepeso e obesidade na população;

2. O consumo exagerado destes alimentos aumenta o sobrepeso e obesidade desde a infância, principalmente a partir dos 5 anos;

3. A prevalência de pré diabetes e diabetes vem aumentando na população, inclusive na infância;

4. Crianças obesas tem grande chance de permanecerem obesas por toda a vida, o que aumenta o risco de doenças crônicas;

5. Açúcar vicia;

6. O consumo excessivo de açúcar e outros carboidratos pode causar cáries;

7. O consumo de açúcar aumenta o percentual de gordura corporal, assim como o risco de doenças cardiovasculares;

8. Açúcar aumenta os triglicerídeos, a pressão arterial e o ácido úrico;

9. O açúcar não fornece vitaminas ou minerais;

10. O açúcar não aumenta a saciedade;

11. O açúcar pode causar resistência à leptina, hormônio que diminui a fome.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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