A nutrição é complicada?

Vitaminas, minerais, fibras, água, fitoquímicos, macronutrientes, recomendações nutricionais, nutrigenética... Você acha a nutrição complicada? Então deixe esses nomes todos para seu nutricionista e aprenda sobre esta única classificação. Simplifique sua forma de olhar os alimentos e sua dieta e melhore sua saúde de forma natural e intuitiva. Aprenda mais no vídeo de hoje:

Read More
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

As proteínas: funções e fontes

Proteínas são macromoléculas que consistem da união de aminoácidos. Nada em nosso corpo (estrutura, funções, regulação de células, tecidos e órgãos, incluindo músculos e pele) poderia existir sem as proteínas. São tão importantes à vida que muito da pesquisa para entender como surgimos no planeta relaciona-se à compreensão da formação das proteínas e dos aminoácidos.

protein.jpg

Cada uma das 100 trilhões de células de nosso corpo contém centenas de proteínas diferentes, incluindo receptores, enzimas, sinalizadores, que, em conjunto, fazem a célula funcionar. As proteínas são formadas por aminoácidos unidos em longas cadeias por ligações chamadas de peptídicas. A maior parte da proteína em nosso corpo está nos músculos, responsáveis pela movimentação do nosso corpo e dos órgãos.

Além da movimentação, proteínas e aminoácidos também são importantes para o metabolismo energético do corpo. A massa proteica é uma reserva de energia que só pede para o tecido adiposo (nosso estoque de gordura).

A proteína do corpo é composta por 20 aminoácidos que combinam-se em milhões de quantidades e sequências diferentes. Destes, alguns podem ser sintetizados no corpo a partir de outros aminoácidos ou precursores mais simples. São os aminoácidos não essenciais, que podem ser excluídos da dieta sem prejudicar a saúde ou interromper o crescimento. Entram neste grupo: alanina, arginina, asparagina, ácido aspártico, ácido glutâmico, glicina, prolina, serina. Entretanto, outros aminoácidos não são produzidos no corpo sendo considerados essenciais ou indispensáveis:  isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina,  treonina, triptofano  e valina (essenciais). Até o momento foi comprovado que a histidina é essencial para bebês. Os aminoácidos não-essenciais cisteína e tirosina podem tornar-se condicionalmente essenciais em caso de limitação da síntese ou diante da indisponibilidade de quantidades adequadas de precursores para suprir as necessidades corporais.

Ao serem unidos em proteínas várias funções podem ser executadas:

  • construção, fortalecimento, reparo de tecidos;

  • ação como anticorpos, enzimas, hormônios, neurotransmissores ou antioxidantes;

  • contração muscular;

  • transporte (como hemoglobina que transporta oxigênio e gás carbônico) e armazenamento (ferritina armazena ferro no fígado) de substâncias;

  • Mediação de respostas celulares;

  • Proteção do DNA por meio de reações de metilação.

Por sua essencialidade a deficiência de aminoácidos aumenta o risco de desnutrição protéica, diarréia, esteatose hepática, anemia, disfunções imunes, retardo mental ou de desenvolvimento e morte prematura. A recomendação de ingestão proteica para adultos é de cerca de 1g por quilo de peso ao dia. Ou seja, se você pesa 60 kg precisará consumir 60g de proteína diariamente. Esta quantidade pode variar de acordo com sua idade, sexo, peso, altura, massa muscular, saúde e carga de trabalho ou atividade física. Um nutricionista poderá fazer uma recomendação mais precisa para seu caso.

Screen Shot 2018-11-20 at 6.44.18 PM.png

As principais fontes de proteínas incluem alimentos de origem animal (carnes, peixes, aves, claro dos ovos, laticínios). Nos alimentos de origem vegetal as melhores fontes são as leguminosas (feijão, soja, lentilha, grão de bico), as castanhas, nozes, sementes e a quinoa. Saiba mais no curso Nutrição Básica, com videoaulas especiais para você:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Diferença entre drágea, cápsula e comprimido

Quando vamos adquirir um medicamento ou um suplemento observamos que alguns estão em cápsulas, outros em drágeas e outros como comprimido. Qual é a diferença?

kisspng-pharmaceutical-drug-tablet-capsule-stock-photograp-free-pills-image-pull-element-5a7440db965674.8610503615175682196158.jpg

No comprimido o princípio ativo é moído e este pó é comprimido com alguma substância que fará uma liga (pode ser um carboidrato como o amido ou a goma arábica). No comprimido a dose fica bem exata. Porém, quando o ativo não faz liga com o comprimido são feitas as drágeas, que são bem parecidas com os comprimidos. A diferença é que há um revestimento externo, uma película que pode até ser feita de açúcar para que o material interno não se solte, não se perca. Os comprimidos também podem ser revestidos quando o princípio ativo tem um sabor muito desagradável. Lembrando que o princípio ativo é o composto responsável pela ação do produto, ou seja, não pode ser eliminado ou o medicamento/suplemento/fitoterápico não funcionará como esperado.

Muitas vezes o comprimido e a drágea possuem uma fissura mas, em geral, não recomenda-se quebrar o produto ao meio pois o mesmo costuma esfarelar-se e parte do princípio ativo é perdido. Além disso, microorganismos podem contaminar o produto partido.

Já as cápsulas são revestidas de um material gelatinoso (como amido e gelatina) para proteger o conteúdo que não possa ser compactado em um comprimido ou em uma drágea (como o óleo de peixe ou de linhaça). Algumas pessoas também preferem cápsulas gelatinosas, pois são de mais fácil deglutição.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/