Avaliação e suplementação de niacina (vitamina B3)

A niacina é o termo genérico para a nicotinamida (Nam) e ácido nicotínico (NA). Atua como componente das coenzimas NAD, NADP e NADH, essenciais para a produção de energia e regulação do metabolismo. Quantidades significativas de niacina são encontradas em muitos alimentos como carne de gado, aves, peixes, amendoim, levedura de cerveja. A deficiência inicia-se com fraqueza muscular, indigestão e erupções cutâneas. A deficiência grave leva à pelagra, doença caracterizada por dermatite, demência e diarreia.

Neste vídeo falo sobre a avaliação e suplementação da niacina:


Errata: ao invés de hecanicotinato de inositol leia hexanicotinato de inositol, que também pode ser chamada de hexaniacinato de inositol, hexanicotinato de meso-inositol, inositol niacinato, inositol hexanicotinato. Esta forma não causa vermelhidão na pele e é a melhor forma de suplementação, por exemplo, para diabéticos (cerca de 2g/dia). Isto porque alguns estudos mostram que o uso de doses farmacológicas de niacina pode retardar a disfunção das células beta pancreáticas e o avanço do diabetes.

Em geral a toxicidade da niacina é baixa. Contudo, altas doses aumentam a liberação de histamina, associado a alergias, problemas de pele e até asma. Altas doses também podem ser tóxicas para o fígado. Por isso, o uso de megadoses de vitaminas deve ser cuidadosamente monitorado.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Como avaliar e suplementar vitaminas?

Acompanhe a nova série de vídeos no YouTube, começando pelo complexo B:

VITAMINA B1 - TIAMINA

A tiamina desempenha um papel importante no metabolismo de carboidratos e na função neural. Está presente em alimentos como grãos integrais e levedura de cerveja. Pode ser destruída pelo calor, oxidação, radiação. No vídeo falo sobre a avaliação e suplementação desta vitamina:

VITAMINA B2 - RIBOFLAVINA

A riboflavina é essencial para o metabolismo dos carboidratos, aminoácidos e lipídios e assegura a proteção antioxidante. Realiza essas funções como as coenzimas flavina adenina dinucleotídeo (FAD) e flavina adenina mononucleotídeo (FMN). A deficiência de riboflavina manifesta-se após vários meses de privação. No vídeo falo sobre a avaliação e suplementação:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Funções da vitamina B6

A importância da vitamina B6 para a saúde é conhecida desde 1934. Vitamina B6 é, na verdade, um termo genérico para uma família de compostos (piridoxina, piridoxal, piridoxamina, piridoxina-5-fosfato, ácido piridóxico, piridoxina-5-fosfato e piridoxal-5-fosfato, sendo os dois últimos as formas ativas da vitamina).

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A vitamina B6 desempenha várias funções importantes no metabolismo de aminoácidos, na síntese de neurotransmissores (como serotonina, dopamina e GABA), como co-fator para produção de DHA e EPA (formas ativas do ômega-3), para a formação do grupamento heme da hemoglobina e no metabolismo da metionina. A deficiência impede a formação de cisteína, taurina, glutationa (antioxidante), bloqueia a degradação da homocisteína (inflamatória e neurotóxica).

Na verdade a literatura descreve o envolvimento da B6, especialmente a piridoxal-5-fosfato em mais de 100 reações. Assim, pessoas com carência de vitamina B6 possuem um maior risco de desenvolverem de doenças cardiovasculares, depressão, irritabilidade, insônia, compulsão alimentar, TPM, aumento da homocisteína. A deficiência pode ocorrer devido a baixo consumo, eficiência na absorção (como ocorre na disbiose intestinal) ou uso de medicamentos. Drogas como ciclo-serina, hidralazina, fenilzina, gentamicina, penicilamina, isoniazida e L-dopa ligam-se à vitamina B6, diminuindo sua disponibilidade.

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A B6 está presente em uma quantidade enorme de alimentos, tornando sua deficiência mais arriscada em pessoas com dietas extremamente monótonas, na gestação e lactação, na presença de hipertireoidismo, em dietas com quantidades excessivas de proteína e na velhice. O consumo excessivo de álcool também atrapalha a absorção de B6 presente em alimentos como leite, queijo ricota, salmão, atum, batata doce, ervilhas e abacate.

Outras manifestações comuns da deficiência de piridoxina são dermatite seborreica (inflamação da pele que causa descamação e vermelhidão), queilose angular (ferida dolorosa no canto da boco), glossite (inflamação da língua), neuropatia periférica (perda da sensibilidade de nervos, especialmente em pés e mãos) e convulsões.

Como suplementar e avaliar a vitamina B6?

Conheça outras vitaminas:

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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