A niacina é o termo genérico para a nicotinamida (Nam) e ácido nicotínico (NA). Atua como componente das coenzimas NAD, NADP e NADH, essenciais para a produção de energia e regulação do metabolismo. Quantidades significativas de niacina são encontradas em muitos alimentos como carne de gado, aves, peixes, amendoim, levedura de cerveja. A deficiência inicia-se com fraqueza muscular, indigestão e erupções cutâneas. A deficiência grave leva à pelagra, doença caracterizada por dermatite, demência e diarreia.
Neste vídeo falo sobre a avaliação e suplementação da niacina:
Errata: ao invés de hecanicotinato de inositol leia hexanicotinato de inositol, que também pode ser chamada de hexaniacinato de inositol, hexanicotinato de meso-inositol, inositol niacinato, inositol hexanicotinato. Esta forma não causa vermelhidão na pele e é a melhor forma de suplementação, por exemplo, para diabéticos (cerca de 2g/dia). Isto porque alguns estudos mostram que o uso de doses farmacológicas de niacina pode retardar a disfunção das células beta pancreáticas e o avanço do diabetes.
Em geral a toxicidade da niacina é baixa. Contudo, altas doses aumentam a liberação de histamina, associado a alergias, problemas de pele e até asma. Altas doses também podem ser tóxicas para o fígado. Por isso, o uso de megadoses de vitaminas deve ser cuidadosamente monitorado.